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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2020 às 15:30

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com estímulo nos EUA e avanço da covid

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,55%, a 370,35 pontos

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,55%, a 370,35 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira (9). A renovação da expectativa de um acordo por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos deu fôlego aos mercados. No entanto, o aumento de casos de Covid-19 na região e restrições de mobilidade dão teor negativo às perspectivas econômicas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,55%, a 370,35 pontos, com ganho semanal de 2,11%.
As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira (9). A renovação da expectativa de um acordo por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos deu fôlego aos mercados. No entanto, o aumento de casos de Covid-19 na região e restrições de mobilidade dão teor negativo às perspectivas econômicas. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,55%, a 370,35 pontos, com ganho semanal de 2,11%.
Nos EUA, o presidente Donald Trump sinaliza um acordo por estímulos, que poderia ter uma oferta de US$ 1,8 trilhão por parte da Casa Branca. O secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, devem conversar nesta sexta-feira sobre o tema. A expectativa deu impulso às ações globais.
"Os ganhos na Europa estão em terreno instável devido ao grande aumento nos casos de coronavírus em pontos críticos como Paris, onde hospitais foram colocados em situação de emergência", avalia o chefe de pesquisa do London Capital Group (LCG), Jasper Lawler. Na Espanha, foi decretado estado de emergência em Madri, cidade que já havia reimposto lockdown. Na capital espanhola, o IBEX 35 recuou 0,60%, a 6.950,90 pontos. Na semana, a alta foi de 2,91%.
A economia do Reino Unido teve alta de 2,1% em agosto em base mensal, conforme dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), abaixo da expectativa do mercado em meio aos efeitos da Covid-19 na região. Também por lá foram divulgados dados da produção industrial, que avançou 0,3% em agosto ante julho. O desempenho ficou aquém, decepcionando as projeções do mercado. O FTSE em Londres fechou em alta de 0,65%, a 6.016,65 pontos. Na semana, o avanço foi de 1,94%.
Royal Dutch Shell (+2,09%) e Total (+1,54%) fecharam em alta e impulsionaram os índices em Londres e Paris, respectivamente. As ações das companhias encerraram as negociações quando o petróleo operava próximo da estabilidade, com as maiores perdas nos contratos da commodity energética ocorrendo após o fim da sessão das bolsas. Em Paris, o CAC avançou 0,71%, a 4.946,81 pontos. Na semana, a alta foi de 2,53%.
A Bolsa de Valores de Londres concordou hoje em vender a Borsa Italiana, de Milão, para a Euronext por 4,3 bilhões de euros (US$ 5 bilhões).
EM Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 0,07%, a 19.595,38 pontos, com variação semanal positiva de 2,79%.
Para o banco alemão Commerzbank, o índice DAX da bolsa alemã deve ficar entre 12.000 pontos e 13.600 pontos no quarto trimestre. O índice fechou hoje em alta de 0,07%, a 13.05,23 pontos. Com relação à última semana, a variação é de ganho de 2,8% em Frankfurt.
Lisboa teve a principal queda do dia entre as principais bolsas europeias, com o PSI 20 recuando 0,96%, a 4.181,73 pontos. As ações do BCP Millenium caíram 1,68%, após a notícia de que, junto a outros bancos, o BCP irá socorrer o Novo Banco, em questão que vem mexendo com o cenário financeiro e político de Portugal. Na semana, o PSI 20 avançou 2,32%.
 
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