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Economia

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 21:30

Novo formato valoriza reforma de imóveis usados

Visita ao JC do sócio da Empresa Planta Potenciais Arquitetônicos.
Na foto: Maximiliano Carvalho

Visita ao JC do sócio da Empresa Planta Potenciais Arquitetônicos. Na foto: Maximiliano Carvalho


/LUIZA PRADO/JC
Osni Machado
O mercado imobiliário de Porto Alegre ganha um novo formato de negociação de imóveis usados. A empresa Planta Potenciais Arquitetônicos, criada há pouco mais de um ano, se posiciona como uma plataforma de arquitetos. A empresa realiza estudo de potencial arquitetônico desses apartamentos da Capital, com o objetivo de criar novas possibilidades de layout, de acordo com o perfil do comprador.
O mercado imobiliário de Porto Alegre ganha um novo formato de negociação de imóveis usados. A empresa Planta Potenciais Arquitetônicos, criada há pouco mais de um ano, se posiciona como uma plataforma de arquitetos. A empresa realiza estudo de potencial arquitetônico desses apartamentos da Capital, com o objetivo de criar novas possibilidades de layout, de acordo com o perfil do comprador.
Maximiliano Girardi de Carvalho, um dos sócios, explica que a ideia é mostrar que os imóveis usados têm um potencial "escondido" e podem ser remodelados para negociação. Carvalho diz que o apartamento passa por uma visita técnica de análise detalhada e após, é produzida uma planta baixa contendo os novos layouts e também as opções de possíveis reformas. Em paralelo, também são incluídas fotos para serem acrescidas a um catálogo, repassado a 31 imobiliárias parceiras.
Carvalho explica que o catálogo ajuda o interessado a ter uma ideia mais aproximada sobre as possibilidades arquitetônicas, como por exemplo, se um apartamento, em sua forma original com três quartos, após a reforma, pode ter apenas dois quartos ou, em outro arranjo, contar com uma cozinha integrada à sala. "Esta ressignificação valoriza o imóvel para a venda e amplia o número de interessados. De posse do catálogo, o corretor, durante a visita, apresenta ao interessado as possibilidades de reforma", ressalta.
A empresa, de acordo com ele, buscou, neste negócio, a valorização do trabalho dos arquitetos. A plataforma conta com escritórios de arquitetura parceiros para realizar o serviço, o que ele chama de reciclagem de espaços urbanos.
Segundo Carvalho, durante a evolução da criação do produto, a empresa concluiu que não se deveria onerar mais o proprietário. "Nós conseguimos incluir os valores dentro do pacote. Esse serviço entra no escopo dos 6%, que normalmente a imobiliária cobra do proprietário na hora da venda. A Planta fica com uma fatia deste percentual, igual a 1,5%, destinando a metade para o escritório de arquitetura, que fez o estudo preliminar", acrescenta. 
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