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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2020 às 20:56

Melnick estreia na Bolsa

Companhia é a 31ª empresa gaúcha a ter participação na bolsa

Companhia é a 31ª empresa gaúcha a ter participação na bolsa


YOUTUBE/REPRODUÇÃO/JC
A incorporadora gaúcha Melnick abriu seu capital nesta segunda-feira, realizando o IPO na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A cerimônia de toque de campainha, feita de forma on-line, aconteceu às 9h40min, com as participações do presidente da B3, Gilson Filkenstein; o CEO da Melnick, Juliano Melnick; o chairman da empresa, Leandro Melnick; o vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, Juca Andrade; e o fundador da Melnick, Milton Melnick. 
A incorporadora gaúcha Melnick abriu seu capital nesta segunda-feira, realizando o IPO na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A cerimônia de toque de campainha, feita de forma on-line, aconteceu às 9h40min, com as participações do presidente da B3, Gilson Filkenstein; o CEO da Melnick, Juliano Melnick; o chairman da empresa, Leandro Melnick; o vice-presidente de Produtos e Clientes da B3, Juca Andrade; e o fundador da Melnick, Milton Melnick. 
A Melnick terá seus papéis negociados com o ticker MELK3. A empresa precificou o seu IPO em R$ 8,50 por ação na última quinta-feira (24). O valor ficou no piso da faixa indicativa de preço, que era de R$ 8,50 a R$ 12,50. Das empresas do setor que abriram IPO este ano, a Melnick foi a única que não precisou baixar o valor abaixo da banda de preço. A incorporadora levantou R$ 620,5 milhões com o IPO por meio da emissão primária de 73 milhões de ações ordinárias. Somando o lote secundário, de até 15% da oferta prioritária, o total levantado foi de quase R$ 714 milhões. O BTG Pactual, Itaú BBA, XP e Safra foram os bancos responsáveis por coordenar a oferta.
A operação da Melnick foi a 17ª oferta pública realizada pela B3 em 2020, e passa a ser a 153ª empresa listada no Novo Mercado. Para uma empresa ingressar nesse segmento, ela deve atender a critérios específicos de governança corporativa. De acordo com o CEO Juliano Melnick, esses critérios já eram atendidos desde antes do IPO pela parceria com a Even. "Há mais de uma década cumprimos os mesmos ritos de uma empresa de capital aberto. Somos um caso muito raro, éramos uma empresa de capital fechado mas já tínhamos esse nível de governança, e isso foi um qualificador do nosso processo", explicou.
Área que gera muitas vagas de emprego e trabalha com questões de infraestrutura, a construção civil é interpretada como um dos principais indicadores para medir a economia. Antes da pandemia, os números da construção civil em São Paulo já estavam retornando aos índices pré-crise econômica. Somada à baixa taxa de juros nos últimos meses, isso aponta uma perspectiva otimista para o setor. A Melnick é a primeira incorporadora da região Sul do Brasil a abrir capital, e a 26ª empresa do setor imobiliário a ter negociação na Bolsa. Além disso, é a 31ª empresa gaúcha a entrar na B3. Fundada em 1970, a Melnick possui um valor geral de vendas (VGV) bruto de mais de R$ 6 bilhões. Além disso, conta com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) médio de 21%. O market share da empresa na Região Metropolitana de Porto Alegre é de 23%. "Esse ano estamos completando 50 anos de empresa, então isso traz um gostinho especial para a data", destaca Juliano. "Nós somos uma empresa que segue desenvolvendo dentro do nosso Estado. A contratação da mão de obra é aqui, nossos clientes são gaúchos", completa.
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