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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2020 às 17:53

Juros zeram queda e fecham estáveis, com mercado ensaiando realização de lucros

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 4,23%, de 4,254% ontem

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 4,23%, de 4,254% ontem


GERD ALTMANN/PIXABAY/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os juros futuros não sustentaram o ritmo de queda e na reta final da sessão regular passaram a oscilar perto dos ajustes anteriores, num movimento classificado pelos agentes como realização parcial de lucros. Ao longo do dia, a curva deu sequência à trajetória de ontem, com recuo nas taxas, ainda amparado na leitura positiva da avaliação do Banco Central sobre a inflação, atividade e riscos fiscais, e na postura do Tesouro de reduzir a oferta de papéis prefixados de longo prazo no leilão desta quinta. No entanto, a curva fecha a semana com algum ganho de inclinação.
Os juros futuros não sustentaram o ritmo de queda e na reta final da sessão regular passaram a oscilar perto dos ajustes anteriores, num movimento classificado pelos agentes como realização parcial de lucros. Ao longo do dia, a curva deu sequência à trajetória de ontem, com recuo nas taxas, ainda amparado na leitura positiva da avaliação do Banco Central sobre a inflação, atividade e riscos fiscais, e na postura do Tesouro de reduzir a oferta de papéis prefixados de longo prazo no leilão desta quinta. No entanto, a curva fecha a semana com algum ganho de inclinação.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 fechou em 4,23%, de 4,254% ontem, e a do DI para janeiro de 2022, passou de 2,833% para 2,85%. A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 7,193% para 7,21% e a do DI para janeiro de 2025 terminou em 6,22%, de 6,214% ontem.
Durante toda a sexta-feira, o mercado de juros andou na contramão dos demais ativos domésticos, com as taxas em baixa enquanto o dólar subia e a Bolsa recuava, numa dinâmica própria baseada na leitura de fatores internos. "O mercado vai assimilando aos poucos, principalmente no trecho intermediário da curva, a mensagem do Banco Central e, com isso, reduzindo um pouco a preocupação com a inflação. E tivemos também algum alívio com a questão do Tesouro", afirmou o estrategista-chefe da CA Indosuez Brasil, Vladimir Caramaschi.
Ontem, tanto o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) quanto as entrevistas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Fabio Kanczuk, deixaram claro para os agentes que o BC considera as recentes pressões de preços de alimentos como algo temporário, sem potencial de desancoragem das expectativas.
Na avaliação de Caramaschi, parte do nervosismo visto nas últimas semanas era exagerado e a curva tende a se estabilizar na medida em que o mercado for percebendo que a rolagem da dívida de curto prazo não é um problema, ainda que o Tesouro tenha de encurtar a duration dos papéis para evitar custos mais elevados.
Nesse sentido, é grande a expectativa para saber qual será a estratégia da instituição na próxima semana, que terá, além de leilões de prefixados e de LFT, oferta também de NTN-B.
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