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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2020 às 14:00

Bolsas da Europa fecham na maioria em queda com Covid no radar; Londres avança

Índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,10%, a 355,51 com perda semanal de 3,60%

Índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,10%, a 355,51 com perda semanal de 3,60%


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta (25) encerrando de forma negativa uma semana marcada pela aversão ao risco nos mercados globais. O avanço recente do coronavírus no continente e os temores quanto à imposição de novas medidas de restrição de movimento pesaram sobre os negócios, pressionados ainda pela desaceleração da retomada econômica.
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta (25) encerrando de forma negativa uma semana marcada pela aversão ao risco nos mercados globais. O avanço recente do coronavírus no continente e os temores quanto à imposição de novas medidas de restrição de movimento pesaram sobre os negócios, pressionados ainda pela desaceleração da retomada econômica.
Nesse ambiente, o índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,10%, a 355,51 com perda semanal de 3,60%, a mais acentuada em mais de três meses. O subíndice do setor bancário, por sua vez, recuou 1,23%, a 79,27 pontos, após ter batido durante o dia 78,89 pontos, no menor nível de sua história, ainda refletindo o escândalo bancário, revelado na segunda-feira, que denunciou transações suspeitas em pelo menos cinco grandes bancos. Na semana, o Stoxx 600 Banks caiu 7,83%.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 contrariou as demais praças e avançou 0,34%, a 5.842,67 pontos, mas caiu 2,74% na semana. O Reino Unido é um dos países mais atingidos pela nova onda de casos de coronavírus na Europa. Ontem, o país insular confirmou 6,6 mil diagnósticos da doença, avanço diário recorde desde o início da pandemia.
Para a Eurasia, esse cenário pressiona o governo britânico a chegar a um acordo comercial com a União Europeia, para o período subsequente ao Brexit, como é conhecido o processo de saída de Londres do bloco. "Por isso, nós elevamos a probabilidade de haver um pacto até o fim do ano para 60%, de 45% antes", revela a consultoria.
A França também renovou recorde de contaminações em apenas um dia ontem, com mais de 16 mil infecções confirmadas em 24 horas. Com isso, o índice CAC 40, referência em Paris, cedeu 0,69%, a 4.729,66 pontos, com perda semanal de 4,99%.
Em Frankfurt, o DAX perdeu 1,09%, a 12.469,20 pontos, queda de 4,93% em relação à última sexta-feira. O papel da Lufthansa caiu 2,99%, em meio a relatos de que a companhia aérea deve cortar mais de mil empregos de pilotos, por conta dos efeitos da crise provocada pela covid-19.
Na bolsa de Milão, o FTSE MIB baixou 1,10%, a 18.698,36 pontos, recuo de 4,23% no acumulado das últimas cinco sessões. Nos mercados ibéricos, o PSI 20, de Lisboa, diminuiu 1,33% hoje e 6,04% na semana, a 3.995,60 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, registrou baixa diária de 0,23% e semanal de 4,35%, a 6.628,30 pontos.
 
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