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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2020 às 09:35

Estimativa do Focus para PIB 2020 sai de -5,11% para -5,05%, revela BC

Nova projeção de retração na economia brasileira foi divulgada pelo Banco Central

Nova projeção de retração na economia brasileira foi divulgada pelo Banco Central


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração 5,11% para queda de 5,05%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,46%. Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do Produto Interno Bruto, de alta de 3,50%. Há um mês, estava no mesmo patamar.
Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração 5,11% para queda de 5,05%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,46%. Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do Produto Interno Bruto, de alta de 3,50%. Há um mês, estava no mesmo patamar.
No Focus agora divulgado, a projeção para a produção industrial de 2020 foi de baixa de 6,90% para queda de 6,30%. Há um mês, estava em declínio de 7,68%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 5,50% para 5,01%, ante 5,42% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 67,50% para 67,25%. Há um mês, estava em 67,00%. Para 2021, a expectativa foi de 69,95% para 69,90%, ante 69,65% de um mês atrás.
Déficit primário
O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano seguiu em 12,00%. No caso de 2021, permaneceu em 2,80%. Há um mês, os porcentuais estavam em 11,63% e 2,67%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 seguiu em 15,30%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, permaneceu em 6,50%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 15,00% e 6,20%, nesta ordem. O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
IPCA
A mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 1,94% para 1,99%. Há um mês, estava em 1,71%. A projeção para o índice em 2021 seguiu em 3,01%. Quatro semanas atrás, estava em 3,00%. Para o IPCA em 2022, foi mantida em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há um mês, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. A expectativa dos economistas para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%).
No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 foi de 1,95% para 2,05%. Para 2021, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,20%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 1,63% e 2,89%, respectivamente. No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,48%, igual a um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 seguiu em 3,50%, ante 3,25% de quatro semanas antes.
Selic
O Focus trouxe nesta segunda que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic no fim de 2021 seguiu em 2,50% ao ano, ante 3,00% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, foi de 5,50% para 5,63%, ante 6,00% de quatro semanas atrás.
Na semana passada, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou que "a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado", mas "devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno". Em função disso, conforme o BC, "eventuais ajustes futuros no atual grau de estímulo ocorreriam com gradualismo adicional e dependerão da percepção sobre a trajetória fiscal, assim como de novas informações que alterem a atual avaliação do Copom sobre a inflação prospectiva".
Dólar
O cenário mostrou manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 5,25, ante R$ 5,20 de um mês atrás. Para 2021, a projeção dos economistas do mercado financeiro para o câmbio permaneceu em R$ 5,00, valor igual ao anotado quatro pesquisas atrás.
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