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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2020 às 03:00

Empresas de varejo e logística podem comprar Correios

Quem assumir terá que dar continuidade ao serviço postal fornecido pela empresa

Quem assumir terá que dar continuidade ao serviço postal fornecido pela empresa


/MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
Cinco grupos estão interessados na compra do serviço postal dos Correios. Magazine Luiza e os estrangeiros Amazon, DHL e Fedex estaria na fila, segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A estatal está inscrita no programa de desestatização do governo federal mas, para sua venda, será preciso modificar a Constituição para permitir que a entrega de correspondências seja feita por uma empresa privada. Hoje é competência exclusiva da União.
Cinco grupos estão interessados na compra do serviço postal dos Correios. Magazine Luiza e os estrangeiros Amazon, DHL e Fedex estaria na fila, segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A estatal está inscrita no programa de desestatização do governo federal mas, para sua venda, será preciso modificar a Constituição para permitir que a entrega de correspondências seja feita por uma empresa privada. Hoje é competência exclusiva da União.
"Quem comprar vai ter de continuar entregando (correspondências) em Tabatinga (AM), Macapá (AP), Santarém (PA) e Caxias do Sul (RS)", disse Faria em uma live realizada pelo site de investimentos Traders Club. "Ainda estamos discutindo composição acionária, mas será decidido pelo Congresso Nacional. O importante é que há cinco players interessados."
O ministro disse que o interesse desses grupos demonstra que não haverá "processo vazio na privatização" dos Correios, mesmo diante da obrigação da entrega postal, um serviço em franca decadência. "Eles sabem que vão receber esse ônus, mas o bônus também. Os Correios são uma empresa saudável que deu R$ 640 milhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ano passado."
Procurada pela reportagem, a Magazine Luiza e Amazon disseram que não comentam rumores. A DHL também afirmou que não comentar especulações de mercado sobre potenciais fusões e aquisições, e que não está nos planos da empresa crescer no negócio postal por meio da participação no processo de privatização de outros serviços postais no exterior. A FedEx também não respondeu.
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