A recuperação econômica do País, após a crise do coronavírus, passa pela oferta de crédito para a retomada das atividades e dos negócios. O Bradesco espera uma demanda alta e já trabalha para atendê-la. No Estado, uma das metas está na ampliação da atuação do banco no setor do agronegócio, explica o diretor regional do Bradesco no Rio Grande do Sul, Altair Guarda.
A expectativa é aumentar em 30% a base do Bradesco no setor do agronegócio gaúcho, e para isso o banco pretende intensificar o treinamento de funcionários para atuar junto a sindicatos e associações de produtores rurais. A instituição financeira também busca uma capilaridade maior, com atendimento em pequenos municípios que são grandes geradores de riqueza no agro.
Em relação ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), a modalidade de apoio a micro e pequenos empresários criada pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19, Guarda acredita que há "pouca perspectiva" de uma nova leva de recursos da União – no próprio caso do Bradesco, que operou apenas na segunda fase do Pronampe, os recursos de R$ 1,3 bilhão se esgotaram rapidamente. Pensando nessa demanda, o Bradesco vai ofertar uma linha de crédito subsidiada pelo próprio banco.
Catarinense e filho de gaúchos, Altair Guarda assumiu a direção regional do Bradesco no Rio Grande do Sul há nove meses, e está no banco desde 1986. O executivo começou a carreira na instituição financeira por Santa Catarina, posteriormente trabalhando na área gerencial por dez anos no Paraná e nove em São Paulo. Antes de vir para o Rio Grande do Sul, ele atuava em Belém do Pará, responsável por 600 unidades do banco em parte da região Norte e no Maranhão.
Guarda e os gerentes regionais do Bradesco Julio Cesar Frigini e Roberto de Alencar estiveram no Jornal do Comércio nesta segunda-feira (14), quando foram recebidos pelo diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, e pelo diretor de Operações, Giovanni Jarros Tumelero.