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Economia

- Publicada em 10 de Setembro de 2020 às 12:35

Servidores da FEE demonstram preocupação com adiamento na divulgação do PIB gaúcho

Cancelamento da divulgação do PIB do Rio Grande do Sul foi feito pouco antes do horário marcado pelo governo gaúcho

Cancelamento da divulgação do PIB do Rio Grande do Sul foi feito pouco antes do horário marcado pelo governo gaúcho


MARCO QUINTANA/JC
O cancelamento, em cima da hora, da divulgação do PIB do Rio Grande do Sul do segundo trimestre de 2020 pelo governo estadual desperta preocupação. Os servidores da extinta Fundação de Economia e Estatística (FEE), que durante quatro décadas foi a principal responsável pela produção de conhecimento sobre a situação socioeconômica do Estado, divulgaram nota em que apontam para o risco da perda de credibilidade nas estatísticas oficiais.
O cancelamento, em cima da hora, da divulgação do PIB do Rio Grande do Sul do segundo trimestre de 2020 pelo governo estadual desperta preocupação. Os servidores da extinta Fundação de Economia e Estatística (FEE), que durante quatro décadas foi a principal responsável pela produção de conhecimento sobre a situação socioeconômica do Estado, divulgaram nota em que apontam para o risco da perda de credibilidade nas estatísticas oficiais.
Os servidores seguem atuando em outras pastas do Executivo gaúcho. Mesmo assim, reforçam a "convicção de que é necessária a recuperação de um órgão de pesquisa com autonomia e com servidores estáveis, excluindo qualquer desconfiança" em torno das pesquisas e seus resultados.
O PIB gaúcho deveria ter sido divulgado nesta quarta-feira (9). Pouco minutos antes do evento, o cancelamento pegou a imprensa e a comunidade científica de surpresa.
A primeira justificativa dada pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), que elabora os dados, explicou que o adiamento se deveu à necessidade de revisão dos dados antes da publicação e checagem dos dados brutos do PIB trimestral apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 1 de setembro. Depois, no entanto, segundo a FEE, o governo admitiu que não houve nenhum erro ou pedido de checagem, mas que a decisão foi "pessoal" e "motivada pelo desejo de melhor compreender o resultado e dar respostas adequadas à sociedade.
O grupo em defesa da volta da FEE destacou, em carta aberta, que, "conforme foi reconhecido, não há qualquer erro na aplicação da metodologia consagrada da principal estatística do RS". "A decisão do governo não deve interferir no conteúdo nem macular a reputação dos técnicos envolvidos", defendem os servidores da fundação.
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