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Economia

- Publicada em 02 de Setembro de 2020 às 10:28

Cafeteria gaúcha lança 'micromercados' para empresas e condomínios residenciais

No modelo chamado "honest market", o autoatendimento é completo, inclusive na hora de pagar

No modelo chamado "honest market", o autoatendimento é completo, inclusive na hora de pagar


18 Micromarket/Divulgação
Thiago Copetti
Com 14 micromarkets já instalados na Capital, a rede de cafetarias corporativas 18 Café trouxe para o Brasil um conceito de negócios que nos Estados Unidos é chamado de “honest market”. São pequenas “mercearias” sem atendimento e nem controle humano algum, instalados em empresas e condomínios residenciais, onde o cliente retira o que quer e paga diretamente pelo sistema de cobrança do local, por aplicativo ou cartão.
Com 14 micromarkets já instalados na Capital, a rede de cafetarias corporativas 18 Café trouxe para o Brasil um conceito de negócios que nos Estados Unidos é chamado de “honest market”. São pequenas “mercearias” sem atendimento e nem controle humano algum, instalados em empresas e condomínios residenciais, onde o cliente retira o que quer e paga diretamente pelo sistema de cobrança do local, por aplicativo ou cartão.
Não há atendentes e nem controle mais rigoroso de segurança além de câmeras que já monitoram os condomínios e os ambientes corporativos normalmente. A ideia inicial era voltar o negócio principalmente para dentro de empresas, mas com a pandemia houve desaceleração neste setor, mas ganhou velocidade a procura por grandes condomínios residenciais.
O negócio começou a ser idealizado em novembro, conta Leandro Schwartzman, diretor da rede 18 Café, e tem como premissa o auto atendimento total.O espaço funciona com um híbrido de minimercado e conveniência, onde o consumidor pega o que quer, paga e leva sem nenhuma interferência humana.
“É um mercado autônomo, baseado 100% na confiança das pessoas. Não há funcionários. As pessoas pegam o que querem, passam no scanner e pagam. Alguns me chamam de louco por adotar isso no Brasil, mas vem dando muito certo”, assegura Schwartzman.
Diferentemente das máquinas tradicionais de venda automática, onde o consumidor só tem alcance ao produto após pagar, no micromarket da 18 Café o acesso é livre a qualquer instante.
“O cliente pode pegar o produto, olhar, escanear e pagar ou diretamente usando nosso aplicativo. Normalmente ele é idealizado para locais de trabalho, onde os funcionários não vão colocar em risco o emprego, pegando sem pagar”, explica o empresário.
Schwartzman conta que todo o projeto foi idealizado para instalação em empresas, mas com a pandemia, em março, a proposta teve de ser revista. Apresentado inicialmente com prioridade para espaços de negócios, corporativos e comerciais, o início do isolamento social levou a ampliação do foco em espaços residenciais.
“Assim como reduziu o fluxo de pessoas nas empresas, ocorreu ao contrário nos prédios residenciais, com mais pessoas em home office. E passamos a ser mais demandados para instalar em condomínios. Acima inclusive do mercado corporativo. Já são 14 micromarkets, 11 deles em condomínios residenciais”, conta.
A meta é ter até o final do ano 30 destes pontos de vendas. No modelo corporativo, há um mix de cafeteria e conveniência, com lanches e sucos e outros itens, cerca de 70% preparados na própria central de produção da 18 Café. No modelo residencial, é um híbrido de conveniência e minimercado _ incluindo até produtos de limpeza, por exemplo.
“No condomínio residencial são mais commodities, até com produtos de limpeza, como em um supermercado, com cerca de 300 itens. No corporativo entre 100 e 120 itens, mas voltado para alimentação”, explica Schwartzman.
Para ser viável, diz o empresário, o modelo corporativo pode ser instalado em locais com 50 pessoas ou mais. No caso do negócio residencial, o condomínio deve contar com ao menos entre 50 e 60 apartamentos. A quem acredita que o número de perdas ou furtos seja grande, Schwartzman diz que não difere muito da quebra tradicional de um supermercado, que ele diz ficar em torno de 2% a 3%. Em casos em que alguns dos supervisores de cada ponto identifica um problema maior, é possível atuar reativamente buscando câmeras de segurança destes locais.
“Essa perda faz parte dos negócios, e não apenas do nosso, mas eu diria que em geral as pessoas se comportam bem”, revela Schwartzman.
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