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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2020 às 09:39

Prévia da inflação fica em 0,23%, influenciada por alta dos combustíveis, diz IBGE

Gasolina exerceu novamente o maior impacto individual no índice, após registrar inflação de 2,63%

Gasolina exerceu novamente o maior impacto individual no índice, após registrar inflação de 2,63%


Fernando Frazão/Agência Brasil/JC
Assim como já havia ocorrido em julho, a alta no preço dos combustíveis voltou a influenciar a prévia da inflação, que ficou em 0,23% em agosto, informou nesta terça-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porém, os descontos nas mensalidades escolares impediram um aumento ainda maior nos preços. O setor da Educação teve deflação de 3,27%, influenciado pelos descontos nas mensalidades de várias instituições pela da suspensão das aulas presenciais causada pela pandemia da Covid-19. O resultado contribuiu negativamente em 0,21 ponto percentual na prévia da inflação.
Assim como já havia ocorrido em julho, a alta no preço dos combustíveis voltou a influenciar a prévia da inflação, que ficou em 0,23% em agosto, informou nesta terça-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porém, os descontos nas mensalidades escolares impediram um aumento ainda maior nos preços. O setor da Educação teve deflação de 3,27%, influenciado pelos descontos nas mensalidades de várias instituições pela da suspensão das aulas presenciais causada pela pandemia da Covid-19. O resultado contribuiu negativamente em 0,21 ponto percentual na prévia da inflação.
Segundo o IBGE, os preços dos cursos regulares recuaram 4,01%, com o maior recuo observado no setor de pré-escola (-7,30%). Depois, também tiveram queda os ramos de pós-graduação (-5,83%), de educação de jovens e adultos (-4,74%) e de ensino superior (-3,91%). A gasolina exerceu novamente o maior impacto individual no índice, após registrar inflação de 2,63%, influenciando em 0,12 ponto percentual o IPCA-15. No geral, o ramo dos combustíveis subiu 2,31%, com aumento também no óleo diesel (3,58%) e gás veicular (0,47%).
Após algumas semanas de queda nos preços da gasolina por causa da pandemia, a Petrobras vem anunciando desde maio sucessivos aumentos, acompanhando a recuperação das cotações internacionais do preço do petróleo após a reabertura da economia pelo mundo. As cotações do petróleo vem se recuperando nas últimas semanas após o relaxamento das medidas de distanciamento social principalmente da Europa e nos Estados Unidos. No fim de julho, o setor de petróleo brasileiro retomou em junho patamares de produção anteriores à pandemia, tanto na produção quanto nas refinarias. A evolução ajudou a aliviar o caixa de estados e municípios beneficiados pelas receitas petrolíferas.
De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a produção nacional de petróleo voltou a ultrapassar a casa dos três milhões de barris por dia pela primeira vez desde janeiro. O resultado foi reflexo do crescimento das operações nos campo de Lula e Búzios, os maiores do país, e a retomada de projetos de gás na Bahia e no Maranhão. Em junho, o país produziu um total de 3,013 milhões de barris de petróleo, alta de 9% em relação a maio e de 17,8% na comparação com o mesmo mês de 2019. Já a produção de gás cresceu 12,3% e 15,6%, respectivamente, para 128 milhões de metros cúbicos por dia.
Folhapress
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