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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2020 às 17:54

Bares e restaurantes preferem ter liberação para operar aos finais de semana, diz Abrasel

Funcionamento aos sábados e domingos é fundamental para a manutenção dos estabelecimentos

Funcionamento aos sábados e domingos é fundamental para a manutenção dos estabelecimentos


LUIZA PRADO/JC
Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel no RS) entre seus associados identificou que 68,3% dos entrevistados preferem ter liberação para abertura dos estabelecimentos aos finais de semana.
Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel no RS) entre seus associados identificou que 68,3% dos entrevistados preferem ter liberação para abertura dos estabelecimentos aos finais de semana.
A pesquisa, que também traz um balanço das atividades do setor nos primeiros quatro dias após a flexibilização do decreto municipal, aponta que o funcionamento aos sábados e domingos é considerado fundamental para a manutenção dos negócios. Atualmente, o governo do Estado permite cinco dia por semana de abertura.
 “O resultado desse levantamento demonstra o quanto precisamos de uma maior flexibilização para funcionar e garantir que a operação permaneça ativa”, diz a presidente da Abrasel no RS, Maria Fernanda Tartoni.
Segundo ela, o estudo, realizado entre 11 e 17 de agosto, foi elaborado justamente para identificar o que é considerado essencial para que todo o setor possa retomar suas atividades. “Poder abrir as portas dos salões já é um recomeço, mas ainda precisamos que outras demandas sejam atendidas. No cenário atual, infelizmente, muitas operações não conseguiram abrir. Estamos buscando junto ao prefeito uma maior flexibilização para que todos os bares e restaurantes possam retomar as atividades, não somente uma parcela deles que é o que ocorre hoje”, ressalta a dirigente.
Porto Alegre e mais três cidades metropolitanas se habilitaram à cogestão do distanciamento controlado e tiveram o sinal verde do governo estadual para o funcionamento do comércio, restaurantes e lancherias, seguindo padrão de bandeira laranja, que é mais flexível que a vermelha na qual estão classificadas. Com isso, Porto Alegre teve assegurada a autorização para abrir o comércio às sextas-feiras e até mais tarde, no caso de shopping centers, incluindo os restaurantes da praça de alimentação.
A pesquisa da Abrasel também levantou a intenção dos associados de contarem com horários alternativos aos propostos para o funcionamento. Para 33,7% dos entrevistados, a melhor opção é abrir 3 horas e 30 minutos no horário do almoço e 3 horas e 30 minutos no turno da noite, mantendo o tempo limite de 7 horas estipulado pelo governo para o funcionamento de bares e restaurantes.
Na primeira semana de flexibilização dos estabelecimentos, de 11 a 14 de agosto, 59,6% dos estabelecimentos abriram as portas e 40,4% permaneceram fechados. Dentre os motivos apontados para os que não abriram, 37% indicaram que só trabalham à noite. Sobre o faturamento, comparado com a média de antes da pandemia, a maioria dos entrevistados (35%) revelou que faturara apenas 10% do seu habitual.
Resultados da pesquisa:
Preferência de dia de abertura (respeitando os cinco dias permitidos)
- Houve quase um empate técnico, entre o período de terça a sábado (35,6%), quarta a domingo (32,7%) e de segunda a sexta-feira (31,7%)
Preferência de horários (respeitando as 7 horas permitidas, mas com horários alterativos)
- 60,6% atendem almoço e jantar. Somente o almoço sãi 20,2% e somente jantar 19,2%.
- Dada a opção de 3 horas e 30 minutos de abertura no almoço e de 3 horas e 30 minutos no no jantar (totalizando 7 horas no dia), 33,7% respondentes apontaram como o melhor horário.
- Das 9h às 17h foram 31,7% que julgam como adequado.
Balanço da abertura
- Na primeira semana de flexibilização, 59,6% dos estabelecimentos abriram as portas e 40,4% permaneceram fechados.
- Dentre os motivos apontados para não terem aberto, 37% indicaram que só trabalham à noite.
- 26,1% informaram que foi pela curta validade do decreto, que não compensava abrir, pois os riscos seriam
muito altos.
- 19,6% dos entrevistados disseram precisar de alguns dias para organizar a retomada
Faturamento
- Sobre o faturamento da primeira semana de reabertura, comparado à média de antes da pandemia, 35% dos entrevistados apontaram que foi menos de 10% do habitual.
- Em torno de 20% do faturamento anterior foi apontado por 18,4% dos entrevistados
- 16,5% faturaram em torno de 30% do que antes da pandemia
Fonte: Abrasel no RS
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