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Economia

- Publicada em 20 de Agosto de 2020 às 10:18

Pesquisa mostra retomada gradual da hotelaria em Porto Alegre, mas cenário ainda preocupa

Entre os hotéis que não estão recebendo hóspedes, 65% ainda não possuem previsão de retorno

Entre os hotéis que não estão recebendo hóspedes, 65% ainda não possuem previsão de retorno


IBIS BUDGET/DIVULGAÇÃO/JC
Levantamento divulgado pelo SHPOA - Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre - mostra um crescimento no número de unidades hoteleiras abertas, quando comparado aos meses anteriores. A pesquisa, que foi realizada na última segunda-feira (17), apontou que, dos 53 hotéis entrevistados, 38 estão abertos, ou seja, 73% está funcionando. Porém também foi possível relatar que dos empreendimentos que não estão recebendo hóspedes, 65% ainda não possui previsão de retorno às atividades.
Levantamento divulgado pelo SHPOA - Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre - mostra um crescimento no número de unidades hoteleiras abertas, quando comparado aos meses anteriores. A pesquisa, que foi realizada na última segunda-feira (17), apontou que, dos 53 hotéis entrevistados, 38 estão abertos, ou seja, 73% está funcionando. Porém também foi possível relatar que dos empreendimentos que não estão recebendo hóspedes, 65% ainda não possui previsão de retorno às atividades.
Para o presidente do SHPOA, Carlos Henrique Schmidt, o aumento de empreendimentos abertos não representa uma melhora e nem tende a suavizar a situação do setor na Capital, que segue crítica. “Os hotéis estão abrindo, mas com muito poucos clientes para receber. Ainda existe um medo constante e o turismo está estagnado. O dado de que 65% dos estabelecimentos que estão fechados ainda não possuem previsão de reabertura assusta, pois reflete a nossa situação. É extremamente difícil reabrir sabendo que estaremos brigando atrás de somente alguns poucos clientes para hospedar”, afirmou o presidente.
Ao total, 14 hotéis entrevistados estão fechados e representam 27% do recorte analisado. Dos estabelecimentos abertos, 24% retomou as atividades em junho e 15% apenas em julho. “Estamos tentando nos levantar, mas ainda é muito cedo. Não podemos cometer a falácia de que só porque estamos abertos significa que está tudo bem. A luta pela retomada do setor da hotelaria está longe de acabar e urge de resiliência e união da classe”, finalizou Schmidt.
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