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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2020 às 17:38

Porto Alegre espera resposta do Estado para liberar comércio na sexta

Regra da bandeira vermelha prevê abertura de segunda-feira a quinta-feira e horário restrito

Regra da bandeira vermelha prevê abertura de segunda-feira a quinta-feira e horário restrito


JOYCE ROCHA/JC
Patrícia Comunello
Porto Alegre e as cidades que compõem a região 10 do distanciamento controlado que tem ainda Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Glorinha e Alvorada esperam resposta do governo estadual nesta quinta-feira (20) sobre o pedido de abertura do comércio em mais dias da semana. A Capital aguarda o sinal verde para liberar a atividade de segunda à sexta-feira, que foi solicitada por entidades do setor.
Porto Alegre e as cidades que compõem a região 10 do distanciamento controlado que tem ainda Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Glorinha e Alvorada esperam resposta do governo estadual nesta quinta-feira (20) sobre o pedido de abertura do comércio em mais dias da semana. A Capital aguarda o sinal verde para liberar a atividade de segunda à sexta-feira, que foi solicitada por entidades do setor.
Mesmo sem ter a resposta do Estado, a prefeitura emitiu na noite desta quarta-feira (19) decreto permitindo a abertura na sexta. Segundo o gabinete do prefeito Nelson Marchezan Júnior, a regra tem de ser publicada 24 horas antes de entrar em vigor, por isso se antecipar á medida regional.       
Pedido de flexibilização feito pelas seis prefeituras está com o governo estadual. A proposta da região prevê abertura até as 22h sem limite de dias da semana. A mesma medida atingiria o setor de alimentação, de bares e restaurantes. Cada prefeitura vai regular em decreto próprio como será o funcionamento local e os limites. 
O secretário da Saúde da Capital, Pablo Stürmer, observou que não se cogita neste momento abertura em todos os dias da semana e no limite de horário pedido. Porto Alegre analisa avançar para sexta-feira. O Sindilojas, em videoconferência entre setores empresariais e o prefeito Nelson Marchezan Júnior, pediu que shopping centers abram das 12h às 19h. Esta ampliação pode ser viabilizada com a flexibilização. O comércio de rua vai hoje das 10h às 17h.
"Queremos ter uma resposta o quanto antes. Não faz sentido ser quatro dias de abertura do comércio para usar de segunda a quinta", reforça. Já o pleito de restaurantes e bares para abrir sábado e turno da noite, apresentado na reunião com as entidades nessa terça-feira (18), deve ser examinado até a semana que vem, diz o secretário.
Documentações que faltavam para completar o processo foram apresentadas nesta quarta-feira (19), seguindo o que define o regramento da cogestão do sistema, que está em vigor desde a semana passada. "O Estado prometeu resposta até amanhã (quinta) ao meio-dia", disse Stürmer.  
A liberação, se for conseguida, altera a dinâmica atual da bandeira vermelha, que é a da região 10, com funcionamento de lojas de segunda a quinta-feira por sete horas, entre 9h e 17h. Porto Alegre adotou a faixa das 10h às 17h. Já a alimentação pode abrir cinco dias na semana e sete horas por dia, entre 9h e 17h.   
Stürmer diz que as prefeituras ingressaram com o pedido na segunda-feira (17) na Secretaria Estadual de Articulação de Apoio aos Municípios. "Pedimos a flexibilização da bandeira vermelha, com modelo de protocolo e toda a normativa que o decreto pede", explica o secretário.  
Nos documentos para conseguir o aval, estão principalmente dados que mostram redução na velocidade de casos do novo coronavírus e estabilização da ocupação de leitos de UTis, frente há mais de uma semana, na Capital, que recebe demanda das cidades vizinhas. "Os dados são consistentes. Todo esse cenário nos ajuda a ver em que pé estamos: é uma situação, repito, de estabilização", resume o secretário. 
O cenário atual está muito atrelado aos ganhos das restrições adotadas até o começo de agosto. "Conseguimos controlar o avanço da pandemia, o que permitiu fazer as flexibilizações", assinala Stürmer, apontando as reaberturas recentes. A prefeitura espera novos dados para avaliar impactos nos casos e internações justamente após a retomada recente. 
O tamanho de Porto Alegre, com mais de 1,4 milhão de habitantes, concentração de shopping centers que representa número semelhante ou maior que a soma de empreendimentos do restante do Estado e a oferta de transportes estão entre os argumentos para buscar a autonomia na gestão do funcionamento dos setores.   
Sobre a oferta de ônibus, o secretário cita que as empresas estão preparadas com número de trabalhadores para atender a uma demanda de segunda a sexta. Com a restrição da abertura das lojas até quinta-feira, a prefeitura aponta prejuízos aos prestadores. "O custo da passagem prevê a oferta total. Quem paga a conta é o usuário, já que mão se usa a capacidade prevista", descreve.  
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