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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2020 às 21:41

Guedes diz que tem confiança de Bolsonaro, mas é difícil ficar 'à vontade' em cargo

Ministro ressaltou que, em momentos críticos de sua gestão, recebeu apoio do presidente

Ministro ressaltou que, em momentos críticos de sua gestão, recebeu apoio do presidente


EVARISTO SA/AFP/JC
Em meio a embates no governo sobre o cumprimento do teto de gastos, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta segunda-feira (17) ter a confiança do presidente Jair Bolsonaro e afirmou ter feito alertas sobre a necessidade de cumprir a lei ao avaliar novas despesas públicas.
Em meio a embates no governo sobre o cumprimento do teto de gastos, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta segunda-feira (17) ter a confiança do presidente Jair Bolsonaro e afirmou ter feito alertas sobre a necessidade de cumprir a lei ao avaliar novas despesas públicas.
Após reuniões nas quais discutiu medidas para liberar recursos do Orçamento, Guedes afirmou que é difícil que alguém fique "à vontade" no cargo de ministro da Economia.
"Existe muita confiança do presidente em mim e muita confiança minha no presidente", disse, ao ser perguntado sobre sua situação no posto. "À vontade nesse cargo, eu acho difícil você encontrar alguém que vai estar sempre à vontade, é um cargo difícil".
Guedes ressaltou que, em momentos críticos de sua gestão, recebeu apoio de Bolsonaro. Ele citou como exemplo o episódio no qual convenceu o presidente a vetar a autorização para reajustes salariais de servidores públicos.
Sem mencionar nomes, afirmou ser natural que haja pressão de ministros para uma ampliação de gastos e investimentos públicos. O titular da pasta do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, é um dos defensores de liberação de recursos para obras.
"É uma conversa natural. Qualquer governo tem seus desejos de fazer seus investimentos. Só que existe uma Lei de Responsabilidade Fiscal. A decisão de onde sai os recursos tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse foi meu alerta", afirmou.
O ministro disse que é possível liberar recursos para investimentos públicos. Para isso, segundo ele, é necessário tirar amarras do Orçamento, respeitando o teto de gastos.
Folhapress
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