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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2020 às 18:07

Setor de turismo pede fim do abre e fecha de estabelecimentos

Entidades manifestaram os impactos em audiência promovida pelo deputado Fábio Ostermann

Entidades manifestaram os impactos em audiência promovida pelo deputado Fábio Ostermann


LUIZA PRADO/JC
Representantes do setor de turismo, um dos mais impactados com a pandemia, pediram o fim do abre e fecha de estabelecimentos no Rio Grande do Sul em audiência pública na Assembleia Legislativa na sexta-feira (14). O encontro, que foi proposto pelo deputado Fábio Ostermann (Novo), buscou abordar os caminhos para a retomada da economia.
Representantes do setor de turismo, um dos mais impactados com a pandemia, pediram o fim do abre e fecha de estabelecimentos no Rio Grande do Sul em audiência pública na Assembleia Legislativa na sexta-feira (14). O encontro, que foi proposto pelo deputado Fábio Ostermann (Novo), buscou abordar os caminhos para a retomada da economia.
O deputado reforçou a necessidade de regras mais razoáveis que impeçam a propagação do Coronavírus sem destruir a economia. “O modelo de distanciamento controlado deve garantir previsibilidade, e não servir como mais um vetor de incerteza em meio à pandemia", apontou Ostermann.
O encontro contou com representantes de mais de 20 entidades. Durante a audiência, os representantes empresariais manifestaram os profundos impactos no setor, que apenas entre os meses de março e junho perdeu R$ 4,7 bilhões em receita, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Nesse período, cerca de 5 mil empregos foram perdidos. Ao todo, aproximadamente 100 pessoas participaram da audiência.
O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre (Sindha), Henry Chmelnitsky,  conteAgúdo nosso ressaltou que não há mais espaço para retrocessos para a abertura das atividades econômicas. “Temos que liberar os negócios, mas é relevante destacar a importância do distanciamento, com a conscientização dos gaúchos”, ponderou.
Já a diretora-executiva do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria, Márcia Ferronato, destacou que a entidade observa um crescimento forte no número de demissões e no fechamento de empresas. “Temos respeito pelas medidas tomadas até agora pelo governo do Estado, mas estamos propondo um avanço nesse processo, com segurança.”
No mesmo sentido, o representante do Comitê de Retomada do Turismo RS, Thomas Fontana, explicou que o turismo está diretamente relacionado com uma cadeia formada por outras áreas, como alimentação, entretenimento e comércio. “Precisamos com urgência terminar o abre e fecha para evitar o desmonte do turismo gaúcho”, avaliou.
Por sua vez, a presidente do Bento Convention Bureau e representante do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, Gabrielle Signor Rodrigues, relatou que a iniciativa privada vem investindo de forma pesada em tecnologia, equipamentos e treinamentos.
Após a manifestação das entidades, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni, comentou que o Poder Executivo vem trabalhando no fomento do turismo regional, com as pessoas se deslocando até cerca 200km das suas residências. “Esse desafio se impõe do ponto de vista sanitário e econômico, pois isso estamos trabalhando com campanhas. Recentemente, o Conselho Estadual de Turismo aprovou 1,2 milhões para ações nessa área”, informou.
A coordenadora do Comitê de Dados do RS, Leany Lemos, também participou do evento e afirmou que o governo vai ampliar a sua política de testagem para o Coronavírus, com cerca de 8 mil testes por dia. Leany ainda relatou a expansão no número de UTIs que vem acontecendo ao longo dos últimos meses. “Só podemos operar com a lógica regional porque não temos leitos de UTI em todos os municípios do estado.”
Ao final da reunião, o deputado Fábio Ostermann relatou que as principais demandas das entidades ligadas ao turismo serão compiladas em uma carta de intenções a ser endereçada para o governador Eduardo Leite nos próximos dias.
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