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Economia

- Publicada em 13 de Agosto de 2020 às 19:44

Randon tem recuo de 14% na receita líquida do semestre

Conglomerado fechou o semestre com lucro líquido consolidado de R$ 58,3 milhões

Conglomerado fechou o semestre com lucro líquido consolidado de R$ 58,3 milhões


Marcos Nagelstein/ARQUIVO/JC
Roberto Hunoff
As Empresas Randon consolidaram receita líquida de R$ 2,1 bilhões no primeiro semestre, recuo de 14% sobre o mesmo período do ano passado. Na composição dos valores, o mercado interno, sem eliminação das vendas entre as empresas do grupo, participou com R$ 2,7 bilhões, retração de 15%. Já as receitas externas sofreram impacto maior, com queda de 32%, totalizando US$ 97,4 milhões. O conglomerado fechou o semestre com lucro líquido consolidado de R$ 58,3 milhões, em retração de 50%. O EBITDA alcançou R$ 261 milhões, com recuo de 23%. O faturamento bruto ficou perto de R$ 3 bilhões, baixa de 15%.
As Empresas Randon consolidaram receita líquida de R$ 2,1 bilhões no primeiro semestre, recuo de 14% sobre o mesmo período do ano passado. Na composição dos valores, o mercado interno, sem eliminação das vendas entre as empresas do grupo, participou com R$ 2,7 bilhões, retração de 15%. Já as receitas externas sofreram impacto maior, com queda de 32%, totalizando US$ 97,4 milhões. O conglomerado fechou o semestre com lucro líquido consolidado de R$ 58,3 milhões, em retração de 50%. O EBITDA alcançou R$ 261 milhões, com recuo de 23%. O faturamento bruto ficou perto de R$ 3 bilhões, baixa de 15%.
No segundo trimestre, a receita líquida consolidada de R$ 933 milhões foi 28% inferior a igual período do ano passado, com EBITDA de R$ 154 milhões, recuo de 24%. O lucro líquido do período foi de R$ 55,3 milhões, retração de 34%. O faturamento bruto somou R$ 1,3 bilhão, baixa de 30%.
O CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato, destacou abril como o mês mais crítico, principalmente em razão da paralisação completa de alguns setores. Como forma de superar as dificuldades, a organização realizou movimentos para preservar e reforçar o caixa. "Ainda que os números do segundo trimestre de 2020 tenham sido aquém do planejado para o ano, foram melhores do que se esperava no início da pandemia", salientou.
No relatório, são apontados os fatores que mais influenciaram no desempenho negativo do trimestre. Dentre eles, as férias coletivas adotadas pela organização, parada das montadoras de caminhões em abril e retomada de produção lenta a partir de maio, redução das receitas oriundas do mercado externo devido às medidas restritivas, como o fechamento de fronteiras e o isolamento social; e produção em menor escala devido às restrições estabelecidas pelo governo para controle da disseminação da Covid-19.
Como pontos positivos são elencados a forte demanda do setor agrícola, que tende a movimentar os negócios brasileiros também nos próximos meses; a valorização do dólar, que compensa a redução dos volumes na conversão da moeda; e a recomposição de estoques de distribuidores de autopeças. A presença no mercado de reposição e as vendas ao exterior também foram fundamentais para a Divisão Autopeças em razão da redução de demanda por parte das montadoras de caminhões.
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