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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2020 às 14:23

Lojistas esperam maior flexibilização do comércio em Porto Alegre

Lojas do Centro da cidade tiveram movimento fraco no primeiro dia de reabertura

Lojas do Centro da cidade tiveram movimento fraco no primeiro dia de reabertura


FOTOS LUIZA PRADO/JC
Marcelo Beledeli
O movimento nas lojas no Centro Histórico de Porto Alegre foi fraco na manhã desta quarta-feira (12), primeiro dia da reabertura do comércio da Capital após o decreto da prefeitura municipal que permitiu o retorno das atividades do varejo não essencial. Depois da reabertura relâmpago de sexta-feira (7) e sábado (8), interrompida por decisão judicial, as lojas de rua, shoppings e centros comerciais agora podem funcionar das 10h às 17h, entre quarta e sexta-feira.
O movimento nas lojas no Centro Histórico de Porto Alegre foi fraco na manhã desta quarta-feira (12), primeiro dia da reabertura do comércio da Capital após o decreto da prefeitura municipal que permitiu o retorno das atividades do varejo não essencial. Depois da reabertura relâmpago de sexta-feira (7) e sábado (8), interrompida por decisão judicial, as lojas de rua, shoppings e centros comerciais agora podem funcionar das 10h às 17h, entre quarta e sexta-feira.

VÍDEO: Veja o movimento no Centro Histórico de Porto Alegre

O dia frio e chuvoso talvez tenha afastado o público do Centro neste primeiro dia da retomada. No entanto, entre os comerciantes, a expectativa é de que os clientes voltem a consumir, após quase dois meses de fechamento das lojas físicas, e que a reabertura seja estendida nas próximas semanas. “A gente espera que logo voltem as atividades de segunda a sexta-feira. O pessoal está motivado e confiante de que as coisas vão normalizar”, afirmou Eliane Domingues Dias, gerente de uma loja da TR5 Calçados, na Rua dos Andradas.
Segundo ela, durante o período em que a loja ficou fechada houve necessidade de suspensão de contratos de parte dos 12 funcionários do local. “Agora, com a retomada, temos a possibilidade de chamar o pessoal para trabalhar de novo”, destaca.
Sirlei Menogotto, gerente da Bella Modas, na esquina da rua Doutor Flores com a Andradas, também está confiante em uma retomada maior das atividades. A loja teve que afastar parte de seus 10 funcionários durante o período de fechamento, e agora está operando com quadro reduzido, atendendo ao decreto. “Esperamos que tudo melhore e que possamos abrir mais dias. Os clientes ainda têm um pouco de receio, mas todos querem comprar. Todos que entraram na loja nesta manhã compraram, vendemos várias roupas de frio”, informa.
Um aumento de dias de funcionamento será possível com as novas restrições para municípios em bandeira vermelha no sistema de distanciamento controlado, decretadas pelo governo no Estado na terça-feira (11). O texto permite o funcionamento do varejo limitado a quatro dias por semana (a critério de cada cidade) e a sete horas de abertura (no período entre 9h e 17h) na bandeira vermelha. No entanto, a prefeitura de Porto Alegre precisaria emitir novo decreto ajustando as proibições municipais às estaduais.
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Comerciantes apostam na retomada das vendas e reforçam os cuidados sanitários, à espera dos clientes
Para Elizabeth Collar, diretora de uma rede de sete lojas franqueadas da Rainha das Noivas (cinco delas em Porto Alegre), a expectativa é que de as vendas comecem a crescer à medida em que os clientes necessitarem reabastecer a demanda de consumo reprimido. “Hoje está muito calmo em todas as lojas, mas as ruas estão cheias de pessoas. Esperamos muitas vendas nos próximos dias, mas não temos certeza. Quando houve a outra reabertura (de 20 de maio a 21 de junho) tivemos resultados muito bons”, recorda.
De acordo com Elizabeth, embora as equipes tenham feito esforço para atender clientes por WhatsApp, a falta de comercialização nas unidades físicas teve impacto forte nos resultados. A fim de reduzir perdas causadas pelo fechamento das lojas, a empresária teve que cancelar pedidos de produtos para não haver excesso de estoque. “Não foram repostos produtos de inverno, e agora já trabalhamos os negócios pensando na estação primavera/verão”, afirma.
Ela destaca ainda que tiveram de fazer uso das medidas do governo federal para auxiliar na suspensão de contratos e redução de jornada de funcionários. “Não tivemos demissões porque já vínhamos com um quadro justo, mas ainda não sabemos como vai voltar o comércio. Infelizmente, é agora que aparecem as consequências econômicas da pandemia em termos de desemprego e fechamentos”, ressalta.
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