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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2020 às 03:00

Indústria gaúcha exporta 21,5% a menos de janeiro a julho deste ano

Mesmo com leve recuperação para o mercado chinês, resultado é desastroso, diz Petry

Mesmo com leve recuperação para o mercado chinês, resultado é desastroso, diz Petry


LUIZA PRADO/JC
No acumulado dos sete primeiros meses de 2020, as exportações da indústria gaúcha caíram 21,5% sobre o mesmo período do ano passado, somando US$ 5,7 bilhões. Apenas em julho, a retração chegou a 17,7%, com um total de US$ 956,4 milhões exportados. "O resultado revela os enormes prejuízos provocados mundialmente pela parada na economia como consequência da pandemia, intensificando as quedas no comércio exterior, mesmo com uma leve recuperação das vendas para a China", afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, ao analisar os números da Balança Comercial.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2020, as exportações da indústria gaúcha caíram 21,5% sobre o mesmo período do ano passado, somando US$ 5,7 bilhões. Apenas em julho, a retração chegou a 17,7%, com um total de US$ 956,4 milhões exportados. "O resultado revela os enormes prejuízos provocados mundialmente pela parada na economia como consequência da pandemia, intensificando as quedas no comércio exterior, mesmo com uma leve recuperação das vendas para a China", afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, ao analisar os números da Balança Comercial.
Na análise mensal por setores de atividade econômica que registraram embarques em julho, 19 dos 23 segmentos da indústria gaúcha de transformação apresentaram queda. Os maiores recuos vieram de Veículos automotores (-41,3%), Químicos (-41,2%) e Couro e calçados (-39,5%). Apesar do resultado ainda negativo, o segmento de Veículos automotores teve desaceleração na trajetória de queda, já que em junho ela foi de 59,9%. A diminuição de 69,3% das compras dos EUA e de 38,8% da Argentina explica a retração em Químicos. Couro e calçados também é reflexo dos menores embarques para os EUA (-32,4%) e Argentina (-60,9%).
Um dos destaques negativos de julho foi o setor de Alimentos. Após 14 elevações consecutivas, voltou a registrar queda na comparação mensal. Porém, a intensidade da retração, de apenas 1,8%, dá sinais mais convergentes a uma estabilização do que redução de demanda. Mesmo com o resultado negativo, o setor continua tendo a maior participação (20,8%) no total exportado pela indústria. A China, principal compradora, continua com forte demanda, tendo subido 92,5%.
A queda no acumulado do ano foi influenciada pela pandemia, pois apesar do recuo de 17% no volume de negócios com a China houve uma recuperação, já que havia caído 22,4% no primeiro semestre. Entretanto, o menor volume de comércio com os demais principais compradores, como os Estados Unidos (-23,1%) e a Argentina (-23,3%), se acentuou.
Pelo lado das importações, o Estado adquiriu US$ 715,6 milhões em mercadorias, queda de 41,5%. No acumulado do ano, o RS importou US$ 4 bilhões, elevando a retração para 27,6% em relação ao mesmo período de 2019.
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