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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2020 às 21:06

BRDE e AFD assinam acordo de 70 milhões de euros

Valor é segunda etapa de aporte para projetos de desenvolvimento sustentável

Valor é segunda etapa de aporte para projetos de desenvolvimento sustentável


BRDE/YOUTUBE/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Villela
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram, nesta terça-feira (11), um acordo de investimentos de € 70 milhões - aproximadamente R$ 425 milhões - destinados a projetos que contribuem para chegar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente com foco nas áreas de saúde, educação e patrimônio histórico.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram, nesta terça-feira (11), um acordo de investimentos de € 70 milhões - aproximadamente R$ 425 milhões - destinados a projetos que contribuem para chegar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente com foco nas áreas de saúde, educação e patrimônio histórico.
O evento virtual contou com a participação do diretor-presidente do BRDE, Luiz Corrêa Noronha, do vice-presidente e Diretor de Operações do BRDE Wilson Bley Lipski, o diretor financeiro do BRDE Marcelo Haendchen Dutra, do diretor da AFD no Brasil Philippe Orliange e do encarregado de Negócios da Embaixada da França Olivier da Silva representando a embaixadora Brigitte Collet, além dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e do vice-governador paranaense Darci Piana (PSD).
O montante é parte da segunda etapa de captação de recursos internacionais do banco de fomento da região Sul, que começou em 2018 com um empréstimo de € 50 milhões direcionado ao Programa BRDE PCS - Produção e Consumo Sustentáveis, a linha de crédito que se tornou a mais demandada do banco, que trabalha com eixos de energias renováveis, gestão de resíduos e reciclagem, uso racional e eficiente da água, agronegócio sustentável e empreendimentos municipais urbanos sustentáveis. Na época, além dos € 50 milhões, a AFD também cedeu € 800 mil para a construção de expertise de avaliação de empreendimentos sustentáveis e de risco socioambiental. A maior parte desses recursos, que devem ser gastos na totalidade até o ano que vem, já tiveram seu uso encaminhado. "Diminuindo o spread para quem se dispusesse trabalhar com esses investimentos conseguimos uma boa performance, e fez com que a AFD nos propusesse a começar a conversar sobre uma segunda linha", disse Noronha. "É uma inovação ao quadrado, inovamos ao fazer uma linha de crédito específica para investimentos sustentáveis e agora inovamos de novo evoluindo em financiamento sustentável para os financiamentos que sejam aderentes à Agenda 2030", afirmou.
Segundo o diretor-presidente, a parceria com a AFD começou quando o BRDE, que tinha uma dependência de quase 100% de recursos do BNDES, começou a procurar outras formas de captação internacional. De acordo com Orliange, o acordo foi um processo rápido justamente pela experiência com a primeira linha de crédito em 2018. "Essa primeira experiência gerou confiança mútua e uma visão compartilhada do desenvolvimento sustentável, e mostra que essa confiança foi baseada em resultados muito positivos", disse o diretor da AFD. Para Leite, a partir dessa parceria a região Sul tem "a possibilidade maior condições de financiamento para projetos de alto impacto ambiental e social através do BRDE, consolidando nossa carteira verde".
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