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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2020 às 16:12

'Queremos voltar a trabalhar. Não quero demitir mais gente', apela dona do Baumbach

Raqueli (à direita) se emocionou ao explicar dificuldades para abrir e fechar o restaurante

Raqueli (à direita) se emocionou ao explicar dificuldades para abrir e fechar o restaurante


WEBEX/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
"Só tem uma coisa que a gente quer: Queremos voltar a trabalhar. Não quero demitir mais gente", desabafou quase chorando Raqueli Baumbach, dona do restaurante de gastronomia alemã, durante videoconferência com o prefeito de Porto Alegre nesta sexta-feira (7) que se reuniu com outras áreas. Raqueli se emocionou ao explicar as razões por que o setor não aceitou proposta feita por Marchezan para abrir duas semanas e fechar a semana seguinte para represar a contaminação e segurar maior pressão de casos de Covid-19 por leitos de UTI.   
"Só tem uma coisa que a gente quer: Queremos voltar a trabalhar. Não quero demitir mais gente", desabafou quase chorando Raqueli Baumbach, dona do restaurante de gastronomia alemã, durante videoconferência com o prefeito de Porto Alegre nesta sexta-feira (7) que se reuniu com outras áreas. Raqueli se emocionou ao explicar as razões por que o setor não aceitou proposta feita por Marchezan para abrir duas semanas e fechar a semana seguinte para represar a contaminação e segurar maior pressão de casos de Covid-19 por leitos de UTI.   
O prefeito falou sobre a ideia de abrir duas semanas e fechar uma, mas que acabou sendo recusada pelos setores, disse ele. "Todos os formatos têm risco, mas este tem mais, e pode nos obrigar por mais tempo se tivéssemos paradas previsíveis, mas as entidades não quiseram."
A dona do tradicional restaurante alemão disse que era inviável trabalhar duas semanas e fechar uma. Segundo a empresário, os estabelecimentos não teriam condições devido ao uso de itens perecíveis e limitação para manter pessoal.
"O que a gente faz com os funcionários?", questionou Raqueli, que lembrou que a demanda é baixa."Chamo os funcionários para atender os poucos clientes? O que eu faço na terceira semana? Não tenho como dar suspensão de contrato de trabalho e não tem como arcar com a despesa sem ter como eles trabalharem", completou. "Tô preocupada com as pessoas que dependem da gente." 
Agora a intenção seria liberar a abertura apenas de segunda a sexta das 12h às 17h para o setor de alimentação. A medida ainda estará em decreto.
Os participantes, entre eles o presidente do Sindicato da Alimentação e Hospedagem (Sindha), Henry Chmelnitsky, e a presidente da Abrasel-RS, Fernanda Tartoni, propuseram que a abertura incluísse sábado e domingo, cogitando fechar em outros dias.  
Já houve comunicado de que comércio, construção civil e imobiliárias vão poder abrir a partir de segunda-feira (10).
Marchezan vem alertando, em videoconferências com os setores nesta sexta, que a liberação geral poderá acelerar a contaminação, o que pode levar a mais doentes precisando de UTI. "Podemos ter de fechar de novo de forma imprevisível", preveniu o prefeito. 
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