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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2020 às 11:34

Entidades criticam demora na definição de reabertura das atividades em Porto Alegre

Estabelecimentos  ainda aguardam definição em torno da proposta de retomada gradual

Estabelecimentos ainda aguardam definição em torno da proposta de retomada gradual


LUIZA PRADO/JC
As entidades empresariais ainda aguardam a realização de uma reunião com a prefeitura de Porto Alegre para definir as regras para flexibilização do funcionamento das atividades econômicas. Nem o anúncio feito na terça-feira (4) à noite pelo governador Eduardo Leite de que haverá a flexibilização nas regras de funcionamento dos serviços não essenciais em municípios com bandeira vermelha, o que beneficiaria a região de Porto Alegre, parece trazer alento aos setores.
As entidades empresariais ainda aguardam a realização de uma reunião com a prefeitura de Porto Alegre para definir as regras para flexibilização do funcionamento das atividades econômicas. Nem o anúncio feito na terça-feira (4) à noite pelo governador Eduardo Leite de que haverá a flexibilização nas regras de funcionamento dos serviços não essenciais em municípios com bandeira vermelha, o que beneficiaria a região de Porto Alegre, parece trazer alento aos setores.
Desde o início desta semana, quando o prefeito Nelson Marchezan Júnior informou que será feita uma retomada gradual das atividades econômicas na capital gaúcha, os empresários aguardam a definição sobre como poderão retomar seus negócios. Depois de uma reunião de mais de três horas na segunda-feira (3), uma nova conversa entre prefeitura e empresários estava sendo esperada para esta terça-feira (4) à tarde dada a gravidade da situação apresentada pelos setores.
As entidades esperam discutir uma contraproposta e chegar a consensos. Um documento já foi enviado à prefeitura apresentando algumas reivindicações. Mas o encontro virtual ainda não aconteceu. 
Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio nesta manhã, a assessoria de imprensa do Executivo municipal disse que ainda não tem nem previsão de quando essa reunião deve acontecer. A prefeitura comunicou, por nota, que segue construindo uma alternativa de liberação das atividades e garante que haverá novidades ainda nesta semana.
"Hoje (quarta), no entanto, o prefeito não conseguirá anunciar nada, visto que a Câmara está apreciando o pedido de impeachment, e qualquer ação não deve ser confundida com as questões políticas", diz a nota.
"Hoje, no entanto, o prefeito não conseguirá anunciar nada, visto que a Câmara (de Vereadores) está apreciando o pedido de impeachment, e qualquer ação não deve ser confundida com as questões políticas". Em nota, a assessoria diz que Marchezan Júnior "lamenta ainda, com a cidade precisando tanto de trabalho árduo da gestão pública, precisar perder tempo com questões que em nada contribuem para os reais e graves problemas da cidade no enfrentamento da pandemia".
O presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, diz que ainda que haja um esforço para interpretar o decreto estadual como um avanço, os horários sugeridos são extremamente confusos. "Eles não criam uma sistemática adequada para o consumidor. É extremamente restrito", sustenta.
No caso do funcionamento na Capital, diz o dirigente, é o prefeito que determina se as regras serão mais duras do que essa flexibilização estadual. "Por isso, seguimos buscando uma retomada gradual, responsável e sustentável. Pedindo a liberação de segunda a segunda, das 11h às 20h, já a partir de sábado (8). Já declaramos e reiteramos: estamos no limite. A situação é insustentável", avisou Chmelnitsky.
Já a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre entende que o decreto estadual não atende totalmente aos anseios do setor, mas pode ser visto como "uma sinalização positiva do governo do Estado e uma melhoria importante". A entidade diz, através de nota, que está em constante contato com o prefeito Nelson Marchezan Júnior e que o diálogo está avançando para a retomada das atividades comerciais.
A entidade espera a resolução das tratativas no máximo até esta quinta-feira (6). Para a CDL POA, o mínimo necessário na Capital será igualar as normativas municipais ao novo decreto estadual.
A Fecomércio/RS disse que a medida estadual representa um avanço para comerciantes de bens e de serviços que estavam impedidos de abrir as portas. “Essa flexibilização é algo pelo qual temos trabalhado desde o início do plano e vemos de forma favorável, já que o comércio tem contribuído ajustando os seus procedimentos para tornar a atividade segura para os empresários, trabalhadores e para o público”, afirmou o presidente da federação, Luiz Carlos Bohn.
A entidade sustenta que há muitos fatores gerando novos casos de Covid-19 que nada têm a ver com o comércio. "Continuamos insistindo que é preciso ter uma estratégia para rastrear contaminações, e as empresas estão dispostas a colaborar com um estudo neste sentido, atuando como parte da solução", disse Bohn. 
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