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Economia

- Publicada em 30 de Julho de 2020 às 18:37

Bolsas de Nova Iorque fecharam sem direção única, com aversão a risco e techs em alta

O índice acionário Dow Jones recuou 0,85%, a 26.313,65 pontos

O índice acionário Dow Jones recuou 0,85%, a 26.313,65 pontos


BRYAN R. SMITH/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam o pregão desta quinta-feira (30), sem direção única. Por um lado, a aversão a risco global, diante de indicadores econômicos que mostram o impacto que a covid-19 já teve na atividade, pressionou o mercado acionário. Por outro, a expectativa por balanços corporativos de grandes empresas de tecnologia e serviços de comunicação impulsionou as ações do setor.
As bolsas de Nova Iorque fecharam o pregão desta quinta-feira (30), sem direção única. Por um lado, a aversão a risco global, diante de indicadores econômicos que mostram o impacto que a covid-19 já teve na atividade, pressionou o mercado acionário. Por outro, a expectativa por balanços corporativos de grandes empresas de tecnologia e serviços de comunicação impulsionou as ações do setor.
Com isso, o índice acionário Dow Jones recuou 0,85%, a 26.313,65 pontos, o S&P 500 cedeu 0,37%, a 3.246,24 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 0,43%, a 10.587,81 pontos. No S&P 500, o setor de tecnologia liderou os ganhos (+0,53%), seguido pelo setor de serviços de comunicação (+0,32%).
A expectativa por resultados corporativos de gigantes tecnológicas reduziu o recuo nas bolsas de Nova Iorque e fez com que o Nasdaq invertesse o sinal e passasse o subir no começo da tarde (pelo horário de Brasília). No encerramento da sessão, os papéis de Amazon, Facebook, Apple e Alphabet avançaram 0,60%, 0,52%, 1,21% e 0,98%, respectivamente. As quatro companhias divulgaram balanço após o fechamento e superaram as expectativas do mercado.
O pregão, no entanto, foi de aversão a risco, diante do avanço da covid-19 por diversos países e com os investidores avaliando o impacto já gerado pela pandemia.
Os Estados Unidos, por exemplo, registraram uma contração anualizada de 32,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, a mais acentuada para o período desde 1947, início da série histórica. Embora o resultado já fosse esperado pelo mercado, o aumento recente nos pedidos de auxílio-desemprego no país apontam para uma redução no ritmo da retomada. "Uma recuperação contínua em forma de V é improvável", avalia o economista sênior para Estados Unidos da Capital Economics Andrew Hunter.
 
Na Europa, o PIB da Alemanha sofreu retração de 10,1% de abril a junho, na comparação com o trimestre anterior, e a maioria dos balanços divulgados hoje frustrou as previsões do mercado.
Os investidores monitoraram, ainda, as tensões entre Washington e Pequim. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse hoje que a China é "a ameaça central de nossos tempos".
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