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Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2020 às 14:27

Preço do leite ao produtor sobe 1,82% em julho

Projeção indica estabilidade de mercado, com recomposição do preço dos queijos

Projeção indica estabilidade de mercado, com recomposição do preço dos queijos


CAMILA DOMINGUES/PALÁCIO PIRATINI/JC
A projeção para o valor de referência do leite no Rio Grande do Sul em julho é de R$ 1,4244, alta de 1,82% em relação ao consolidado de junho (R$ 1,3989). A estimativa foi apresentada na reunião virtual do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite) nesta terça-feira (28) e indica estabilidade de mercado, com recomposição do preço dos queijos.
A projeção para o valor de referência do leite no Rio Grande do Sul em julho é de R$ 1,4244, alta de 1,82% em relação ao consolidado de junho (R$ 1,3989). A estimativa foi apresentada na reunião virtual do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite) nesta terça-feira (28) e indica estabilidade de mercado, com recomposição do preço dos queijos.
O professor de Ciências Econômicas Marco Antônio Montoya, da Universidade de Passo Fundo (UPF), pontuou que, com a concentração do consumo dentro das residências em função quarentena, o que se vê é uma valorização dos alimentos. Segundo o levantamento do Conseleite, a maioria dos derivados lácteos no primeiro semestre de 2020 está acima dos valores praticados no mesmo período de 2019. Contudo, com o avanço da safra e o típico aumento de produção no segundo semestre do ano, a tendência é que os preços se mantenham nesse patamar.
O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, reforçou que a estabilidade do leite no Rio Grande do Sul segue tendência também verificada em outros itens da cesta básica, mas alertou que o momento é de cautela. “A variação cambial tem ajudado. Estamos vivendo um bom momento, mas é preciso atenção com investimentos”, alertou.
A posição foi reforçada pelo vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, que informou que o câmbio no atual patamar deixou o leite importado pouco competitivo no mercado nacional, favorecendo a produção local. De acordo com Guerra, a estabilidade do mercado nos meses de junho e julho traz alento a um setor que enfrentou muita pressão ao longo dos últimos anos. “Deixamos para trás a volatilidade registrada em março e abril e entramos em um cenário de estabilidade em junho e julho, um patamar necessário para o setor se manter”, completou.
Outro fator citado pelo Conseleite para fomento ao consumo de alimentos foi o auxílio emergencial concedido pelo governo federal às famílias de baixa renda. “Esse valor de R$ 600,00 tem sido revertido para consumo de alimentos em casa”, destacou Rizzo.
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