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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2020 às 11:07

Pulverização terrestre elimina parte da nuvem de gafanhotos na Argentina

Ameaça ainda segue rondando o Rio Grande do Sul e novo foco do inseto é descoberto no Paraguai

Ameaça ainda segue rondando o Rio Grande do Sul e novo foco do inseto é descoberto no Paraguai


Senasa/Sindag/Divulgação
A nuvem de gafanhotos que segue próxima à fronteira da Argentina com o Uruguai estava nesta sexta-feira (24) a 100 km de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul, foi reduzida de tamanho após dois dias consecutivos de pulverizações com tratores na província de Entre Rios.
A nuvem de gafanhotos que segue próxima à fronteira da Argentina com o Uruguai estava nesta sexta-feira (24) a 100 km de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul, foi reduzida de tamanho após dois dias consecutivos de pulverizações com tratores na província de Entre Rios.
Como o tempo não permitia o ataque aéreo, produtores da região promoveram uma ação terrestre, com êxito. De acordo com informações locais, divulgadas no Brasil pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola, parte da nuvem foi eliminada e o restante dos insetos deve ficar no local porque o dia será de frio e chuva. Uma pulverização aérea está prevista para o sábado.
Enquanto a situação não se resolve na Argentina, segue o risco dos insetos entrarem no Uruguai e dali chegarem ao Rio Grande do Sul. Ou simplesmente subirem linha de fronteira até o município gaúcho de Barra do Quaraí, a cerca de 100 quilômetros de onde ocorreram as operações.
No norte da Argentina, técnicos estariam monitorando uma segunda nuvem na província do Chaco e ainda haveria uma terceira nuvem se formando no Paraguai. Na tarde dessa quinta-feira (23) aplicações de inseticida com pulverizadores terrestres eliminaram parte da nuvem de gafanhotos pousada no município de Federación, a poucos quilômetros da divisa com o Uruguai, de acordo com o Sindag.
Os insetos haviam chegado na terça-feira (21) ao interior do município, sendo monitorados por técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa). A aplicação foi feita por produtores da região, utilizando pulverizadores do tipo turbina, acoplados em tratores. A estratégia havia sido definida no início da tarde, depois que, pelo segundo dia consecutivo, o tempo fechado impediu a pulverização aérea programada pelo Senasa. O grupo não informou o percentual da nuvem que foi eliminado.
A expectativa agora é de que os insetos remanescentes permaneçam na área, já que a previsão nesta sexta é de chuva e temperaturas mais baixas (o que deve inibir o voo dos gafanhotos). Com isso, o Senasa programou uma operação aérea para logo que o tempo melhorar – o que deve ocorrer no sábado. Também há a possibilidade de uma nova aplicação terrestre na área, em complemento ao trabalho aéreo.
Enquanto isso, os técnicos aproveitaram para marcar um novo polígono de aplicação, em um ponto para onde parte dos insetos se deslocou, próximo ao primeiro local. A região é zona de produção de frutas cítricas e de florestas comerciais.
Paralelo à ação em Entre Rios, outras equipes do Senasa seguem monitorando uma segunda nuvem de gafanhotos que atualmente circula na região entre as províncias argentinas de Formosa e Chaco, no norte do país. Os técnicos do órgão percorreram a região de General Güemes, junto ao Rio Bermejo (que divide as províncias) na mesma área de onde, desde maio, desceram os insetos que hoje estão na fronteira Argentina/Uruguai, informou Sindag. E, segundo o chefe do Programa Nacional de Gafanhotos e Ticuras da Argentina, Hector Emílio Medina, há ainda uma terceira nuvem circulando no Paraguai.
“Na verdade, a nuvem que está no Chaco argentino não estava no radar. Por isso, quando ela apareceu (no dia 21) ficamos em dúvida se haviam três ou se era a mesma que estava no Paraguai”, detalhou Medina.
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