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Economia

- Publicada em 23 de Julho de 2020 às 15:28

Ouro fecha em alta com dados econômicos negativos, tensões EUA-China e covid-19

Ouro para agosto encerrou com ganho de 1,33%, a US$ 1.890,00 a onça-troy

Ouro para agosto encerrou com ganho de 1,33%, a US$ 1.890,00 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato futuro mais líquido de ouro fechou o quinto dia seguido em alta nesta quinta-feira (23) em meio ao avanço da demanda pelo metal precioso na esteira de indicadores que mostram desaceleração no ritmo de recuperação da economia global. Incertezas relativas às relações entre Estados Unidos e China e o avanço persistente do coronavírus também beneficiam as cotações.
O contrato futuro mais líquido de ouro fechou o quinto dia seguido em alta nesta quinta-feira (23) em meio ao avanço da demanda pelo metal precioso na esteira de indicadores que mostram desaceleração no ritmo de recuperação da economia global. Incertezas relativas às relações entre Estados Unidos e China e o avanço persistente do coronavírus também beneficiam as cotações.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantil Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou com ganho de 1,33%, a US$ 1.890,00 a onça-troy.
"Os metais preciosos continuam a subir, com o dólar mais fraco, rendimentos dos Treasuries em queda, preocupações com o ressurgimento dos casos de covid-19 e as crescentes tensões entre os EUA e a China", resume o ING, em relatório enviado a clientes.
Após Washington fechar o consulado chinês em Houston, no Texas, o presidente americano, Donald Trump, defendeu a decisão e disse que poderá determinar que outras representações diplomáticas de Pequim sejam desativadas no país. A deterioração das relações entre as duas maiores economias do planeta acontece em meio à escalada vertiginosa da covid-19, cujo número de casos se aproxima de 4 milhões nos EUA.
O cenário de incertezas espalhou cautela pelos mercados globais, em um movimento que favorece o ouro. Dados macroeconômicos vacilantes também ajudam a piorar o sentimento de risco. A Comissão Europeia divulgou hoje que o índice de confiança do consumidor na zona do euro caiu de -14,7 em junho para -15,0 em julho. Nos EUA, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos de auxílio-desemprego subiram pela primeira vez em quase quatro meses na semana passada, a 1,4 milhão.
Segundo a BK Asset Management, o ouro recebe apoio ainda da queda dos níveis de juros reais. "A saída de aplicações dólar, que continua a perder força, tem sido positiva para o ouro, mesmo com o receio da inflação. O ouro é impulsionado principalmente pela queda nas taxas reais de juros", destaca.
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