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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2020 às 11:22

Calor reacende risco de invasão de gafanhotos no Rio Grande do Sul

Nuvem de gafanhoto está em Corrientes, no lado argentino, a 130 quilômetros de Barra do Quaraí

Nuvem de gafanhoto está em Corrientes, no lado argentino, a 130 quilômetros de Barra do Quaraí


SENASA/DIVULGAÇÃO/JC
O calor que voltou ao Rio Grande do Sul ativou novamente o risco de ataque de nuvens de gafanhoto. Fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) que atuam em municípios da Fronteira Oeste e Noroeste do Estado emitiram novos alertas sobre a "possível entrada da nuvem de gafanhotos vinda da Argentina", diz nota do site do governo gaúcho neste domingo (19). 
O calor que voltou ao Rio Grande do Sul ativou novamente o risco de ataque de nuvens de gafanhoto. Fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) que atuam em municípios da Fronteira Oeste e Noroeste do Estado emitiram novos alertas sobre a "possível entrada da nuvem de gafanhotos vinda da Argentina", diz nota do site do governo gaúcho neste domingo (19). 
“Com essa condição climática, precisamos estar preparados”, diz o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da SEAPDR, Ricardo Felicetti, na nota.
O extensionista rural da Emater de Uruguaiana e técnico em agropecuária Emanoel Torres Nunes cita troca de mensagens entre técnicos no Brasil, na Argentina e no Paraguai, que atenta para "uma segunda nuvem, de grandes proporções, está no Paraguai". O frio vinha reduzindo a velocidade de movimentação dos insetos nas áreas mais próximas do Rio Grande do Sul.
"A do Paraguai está a 950 km de São Borja. Com certeza, vão (gafanhotos) se mover de hoje (sábado) até quarta (22), no sentido sul ou muito próximo disso", diz NUnes.
Equipe da Emater na Fronteira Oeste atenta para a tendência de que, na primavera, "as crias que nascerão, dos ovos depositados no outono, possam continuar o processo migratório e entrem no RS".
A preocupação é com a nuvem de gafanhotos que está em Corrientes, no lado argentino, a 130 quilômetros de Barra do Quaraí, em território gaúcho. O país vizinho havia tomado medidas de pulverização para controlar a proliferação.
“Estamos apreensivos, mas preparados para o caso de uma eventual ocorrência da praga em território gaúcho. Temos um plano operacional de emergência”, tranquiliza Felicetti.
Na sexta-feira (17), representantes do Ministério da Agricultura, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) se reuniram para avaliar as medidas e indicaram a necessidade de recursos emergenciais para atuar na supressão dos surtos do inseto.
A orientação é para que produtores rurais fiquem atentos e comuniquem a presença de gafanhotos à inspetoria de defesa agropecuária da secretaria ou ao escritório da Emater mais próximo.
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