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Economia

- Publicada em 16 de Julho de 2020 às 11:06

Saldo entre custos de produção e preços de venda favorece produtores de soja e milho

Dólar eleva os preços dos insumos, mas também os valores pagos pelos grãos

Dólar eleva os preços dos insumos, mas também os valores pagos pelos grãos


FERNANDO KLUWE DIAS /DIVULGAÇÃO/JC
Levantamento da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) sobre os custos de custos de produção da soja e do milho para a safra 2020/2021 indica que a relação entre preços e os custos de produção será positivo, com um cenário macroeconômico para o plantio das culturas nas últimas safras.
Levantamento da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) sobre os custos de custos de produção da soja e do milho para a safra 2020/2021 indica que a relação entre preços e os custos de produção será positivo, com um cenário macroeconômico para o plantio das culturas nas últimas safras.
De acordo com a FecoAgro/RS, a variação cambial pode impactar nos custos de produção, especialmente pelo fato de o produtor depender da importação da matéria prima como fertilizantes. Por outro lado, o dólar em patamares elevados em relação ao seu histórico reflete em preços agrícolas positivos.
Segundo dados apurados pela Fecoagro, o custo total de produção de milho é de R$ 5.034,58 por hectare, 9,83% superior ao da safra 2019/2020. Os cálculos também indicam, porém, uma rentabilidade de 36,65% no atual momento, acima dos 8,63% da safra anterior e considerando a produtividade de 160 sacas por hectare. Isto significa que o produtor utilizará 117 sacas este ano contra 147,2 sacas da safra anterior para pagar os custos, queda de 20,51%. Se considerado apenas o desembolso, será preciso colher 83,08 sacas nesta safra contra 108,73 necessárias no período passado, redução de 23,61%.
No caso da soja, o levantamento apontou uma alta no custo de 7,72%, ficando em R$ 3.643,02 por hectare. Significa redução de em 29,02% na produção necessária para pagar todos os gastos da lavoura ao preço de R$ 103,00 a saca. Portanto o produtor precisará colher 35,37 sacas para cobrir o custo total e de 23,14 para pagar o desembolso.
"Apesar da alta de custos, devido à desvalorização cambial, os preços dos produtos agrícolas subiram mais, remetendo a um momento positivo para o plantio do milho e da soja. É uma perspectiva muito boa, lembrando se tivermos preços e produtividade nestas condições na colheita, teremos uma grande probabilidade de o produtor ter uma boa rentabilidade", destaca o presidente da entidade, Paulo Pires
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