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Economia

- Publicada em 15 de Julho de 2020 às 21:30

Energia no campo pode receber mais recursos

Montante é de R$ 11 milhões para pagamento em até dois anos

Montante é de R$ 11 milhões para pagamento em até dois anos


FERNANDO C. VIEIRA/CEEE/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
A expectativa é que uma iniciativa muito aguardada pelos agentes do agronegócio no Rio Grande do Sul, que precisam de mais infraestrutura para se desenvolverem, acelere neste segundo semestre. O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Paulo Pereira, comenta que a meta é liberar o orçamento do programa Energia Forte no Campo em agosto e fazer os repasses imediatamente. A medida visa a incentivar que o produtor, principalmente o ligado à agricultura familiar, tenha acesso a um fornecimento de energia de melhor qualidade.
A expectativa é que uma iniciativa muito aguardada pelos agentes do agronegócio no Rio Grande do Sul, que precisam de mais infraestrutura para se desenvolverem, acelere neste segundo semestre. O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Paulo Pereira, comenta que a meta é liberar o orçamento do programa Energia Forte no Campo em agosto e fazer os repasses imediatamente. A medida visa a incentivar que o produtor, principalmente o ligado à agricultura familiar, tenha acesso a um fornecimento de energia de melhor qualidade.
O programa prevê um montante de até R$ 11 milhões em financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com carência de até dois anos e até oito anos para pagamento, além de taxas diferenciadas. Soma-se a isso, em contrapartida, recursos na ordem de R$ 4 milhões do governo do Estado, R$ 3 milhões das cooperativas de eletrificação rural e R$ 2 milhões de prefeituras para subsidiar os empreendimentos, o que totaliza R$ 20 milhões para o Energia Forte no Campo. Para o próximo ano, as bases do programa ainda não foram definidas. A ideia é que o produtor rural procure a cooperativa que o atende e comunique a necessidade de aumento de carga. A partir daí será elaborado um projeto, pela cooperativa, para responder a essa demanda. Um grupo formado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, BRDE e representantes das cooperativas farão a seleção dos empreendimentos.
O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura destaca que o conceito de melhoria da qualidade da energia no campo, normalmente, está associado à implantação de uma rede trifásica, que atualmente não chega a 40% da infraestrutura do sistema elétrico no meio rural do Estado. Pereira salienta que, muitas vezes, o produtor não pode ligar dois equipamentos ao mesmo tempo ou um de maior potência, porque não tem infraestrutura para suportar. Ele cita como exemplo o setor leiteiro. "Existe nessa área a necessidade de aquisição de equipamentos como resfriadores e ordenhadeiras que precisam de uma maior carga elétrica", enfatiza.
O Energia Forte no Campo foi lançado pelo governo do Estado na Expointer do ano passado e, na ocasião, foi mencionado que já na primeira fase, em 2020, o programa deveria beneficiar quase 1,2 mil propriedades rurais, com a construção de 365 quilômetros de redes trifásicas. O secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura admite que a pandemia do coronavírus atrapalhou o desenvolvimento da iniciativa, mas ele lembra que agora se tem mais conhecimento sobre a situação e as medidas de segurança cabíveis. Ele frisa ainda que obras de energia são consideradas de utilidade pública e serviço essencial.
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