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Infraestrutura

- Publicada em 15 de Julho de 2020 às 03:00

Licitação de áreas na Vila Deprc não atrai interessados

Terrenos na Zona Norte de Porto Alegre pertencem à Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul

Terrenos na Zona Norte de Porto Alegre pertencem à Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul


/CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
A concessão de áreas na Vila Deprc, em Porto Alegre, pertencentes à Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul acabou se constituindo em uma licitação deserta. Nenhum interessado apresentou proposta no certame realizado nesta terça-feira pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic). A iniciativa previa arrendamento de quatro lotes pelo período de cinco anos, que podem ser destinados para implantação de terminais de movimentação, armazenagem ou comercialização de produtos ou insumos da construção civil (como concreto ou areia), instalação de empresa de navegação ou para outra atividade que utilize a malha hidroviária.
A concessão de áreas na Vila Deprc, em Porto Alegre, pertencentes à Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul acabou se constituindo em uma licitação deserta. Nenhum interessado apresentou proposta no certame realizado nesta terça-feira pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic). A iniciativa previa arrendamento de quatro lotes pelo período de cinco anos, que podem ser destinados para implantação de terminais de movimentação, armazenagem ou comercialização de produtos ou insumos da construção civil (como concreto ou areia), instalação de empresa de navegação ou para outra atividade que utilize a malha hidroviária.
O diretor de portos interiores da Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul, Bruno Almeida, adianta que o plano é ofertar novamente esses lotes ainda neste ano. Os quatro terrenos, localizados na cercania do centro de treinamento do Grêmio e do rio Gravataí, somam aproximadamente 25 mil metros quadrados. A licitação dessa terça-feira previa que a concessão pelos cinco anos gerasse aos cofres da Superintendência o valor de no mínimo R$ 1,3 milhão no período.
Almeida informa que a concessão tem como objetivo regularizar o uso dessas áreas, sendo que três delas estão ocupadas, passando por processos de reintegração. No passado, o total dos lotes eram sete, mas três já foram arrematados pelas empresas Navegação Guarita, Argamassa Guaporé e Polimix.

Câmara do Mercosul debate papel dos portos para o agronegócio

A Câmara Temática do Mercosul e Comércio Exterior, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), debateu, nesta terça-feira, por meio de videoconferência, a Importância dos portos do Rio Grande do Sul para o agronegócio gaúcho". O tema foi apresentado pelo superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul (Portos RS), Fernando Curi Estima. O secretário Covatti Filho abriu a reunião virtual, que foi coordenada pelo diretor de Política Agrícola e Desenvolvimento Rural da Seapdr, Ivan Bonetti. Participaram cerca de 70 representantes de setores públicos e privados da cadeia agropecuária do Estado.
O secretário Covatti Filho afirmou que o Porto de Rio Grande é a principal saída de produtos do Estado, por isso a necessidade de ter ações voltadas à melhoria de sua infraestrutura. "É um canal fundamental para o agronegócio e importante para termos evoluções no Mercosul". Estima abordou a importância dos portos do Rio Grande do Sul, dos terminais privados, dos terminais concedidos para o agronegócio do Estado. Segundo ele, diferente de outros estados, onde os portos são da União, aqui no Estado existe um convênio de delegação. "Os portos federais são chamados docas, e o nosso é um porto delegado da União para o Estado, via convênio, de operação conjunta. O que permite que o Rio Grande do Sul utilize as estruturas portuárias como uma estratégia de desenvolvimento, tanto para o agronegócio quanto pra todo o restante (polo petroquímico, indústria metalmecânica, veículos, entre outros", explicou.
O superintendente dos Portos RS disse que estão trabalhando no sentido de unificar e aumentar o diálogo e a integração das diferentes políticas públicas. "Porque seguidamente você está fazendo uma política de irrigação, de melhoria de resultados na agricultura e você esbarra na incapacidade de armazenamento ou exportação". Conforme Estima, na importação também, porque boa parte dos insumos que compõe a indústria de fertilizantes passa pelos portos. "Então, o porto é importante para receber o que fertiliza a terra gaúcha e para conseguir exportar e ganhar o mercado internacional para todos os nossos produtos. Nesse sentido é que a gente está buscando uma integração das políticas públicas entre as secretarias da Agricultura, de Desenvolvimento e de Logística e Transportes", declarou.
Estima destacou ainda a necessidade de melhoria da eficiência e da competitividade na logística. "Porque se percebe que o estado do Rio Grande do Sul tem uma capacidade produtiva e de pesquisa excelentes, mas a logística tem prejudicado o lucro de produtores, devido aos custos elevados dos pedágios, ou por custos portuários acima dos ideais".
Para o diretor de Política Agrícola e Desenvolvimento Rural da Seapdr, Ivan Bonetti, o agronegócio gaúcho teve a oportunidade de conhecer, verificar e questionar o trabalho que está sendo realizado nos portos, principalmente no Porto de Rio Grande. "