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Economia

- Publicada em 09 de Julho de 2020 às 21:29

Pandemia obriga empresas a inovarem, avaliam diretores de Renner e Agibank

Empresários comentaram transformação digital das organizações

Empresários comentaram transformação digital das organizações


TATIANA GAPPMAYER/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
As crises normalmente fazem com que as companhias precisem achar alternativas para enfrentar esses períodos, no caso de um acontecimento como a pandemia do coronavírus a criatividade nunca foi tão necessária. Apesar de todos os problemas que a situação vem causando globalmente, o cenário fez com que as empresas tivessem que agilizar seus processos de inovação. A opinião é compartilhada entre o diretor-presidente da Lojas Renner, Fábio Adegas Faccio, e o CEO e fundador do Agibank, Marciano Testa.
As crises normalmente fazem com que as companhias precisem achar alternativas para enfrentar esses períodos, no caso de um acontecimento como a pandemia do coronavírus a criatividade nunca foi tão necessária. Apesar de todos os problemas que a situação vem causando globalmente, o cenário fez com que as empresas tivessem que agilizar seus processos de inovação. A opinião é compartilhada entre o diretor-presidente da Lojas Renner, Fábio Adegas Faccio, e o CEO e fundador do Agibank, Marciano Testa.
Os dois executivos foram os palestrantes da 11ª edição do Lide Talks realizada nessa quinta-feira (9). A transmissão online ao vivo foi conduzida pelo presidente do Lide RS, Eduardo Fernandez, e abordou o tema: “A visão dos CEOs sobre a transformação digital das organizações”. Estava prevista ainda a participação do presidente executivo do Grupo Dimed, Julio Ricardo Mottin Neto, mas o empresário não pôde comparecer.
Faccio considera que a pandemia acelerou algo que já vinha acontecendo. “O que era necessário no passado é pré-requisito hoje”, enfatiza. O diretor-presidente da Lojas Renner aponta que atualmente se percebe a maior atividade digital dentro da economia. O dirigente informa que os canais digitais da companhia, que já vinham crescendo 50% ao ano, nessa época de coronavírus verificaram um incremento na ordem de três dígitos (mais de 100%). Com isso, a participação desse meio nas vendas passou de 5% para 20%.
A expectativa de Faccio é que o “aquecimento” do segmento virtual continue mesmo quando todos os estabelecimentos físicos do grupo voltarem às atividades normais. Ele estima que 63% das lojas da companhia estejam abertas no momento. O executivo ressalta ainda que a inovação sempre esteve presente no DNA da Lojas Renner que teve seu IPO (abertura de capital) realizado em 1967, além de ter hoje seu capital pulverizado em mais de 101 mil acionistas, sem possuir um controlador.
Já o CEO e fundador do Agibank, Marciano Testa, também frisa que o banco trabalha com um conceito muito voltado para o digital e viu esse canal ser mais utilizado durante a pandemia. Ele acrescenta que outra prática adotada foi o home office, algo que, de acordo com o dirigente, trouxe economia e agilidade a uma série de atividades.
Testa recorda que o negócio do Agibank foi considerado como essencial por, entre outras ações, lidar com folhas de pagamento. O dirigente destaca que, nesse panorama de coronavírus, foi possível perceber a quebra de um paradigma que era o ceticismo quanto à inserção das operações digitais para certas classes e idades de público. “Muitas jornadas digitais são mais seguras do que assinar um papel físico”, ressalta.
Quanto à perspectiva de retomada da economia, Testa prevê que será um processo mais lento e fragmentado, variando de setor para setor. Ele projeta que os reflexos vão se estender, no mínimo, pelos próximos dois anos. “O principal elemento a ser combatido é o medo”, alerta o CEO do Agibank.
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