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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2020 às 21:12

Leiteria 639 investe no conceito de delicatessen

Tiago Leite explica que empresa ampliou mix do empório e inseriu novidades no cardápio

Tiago Leite explica que empresa ampliou mix do empório e inseriu novidades no cardápio


JAQUELINE PEGORARO/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
A crise econômica e a necessidade de isolamento social resultantes da pandemia de Covid-19 não foram suficientes para segurar os projetos que borbulham na mente do empresário Tiago Leite, proprietário da Leiteria 639, em Porto Alegre. Mesmo após decidir interromper (provisoriamente) o funcionamento de uma das duas operações da marca e de se ver obrigado a demitir metade do quadro funcional, Leite segue investindo em novidades para o negócio. "Fizemos algumas alterações necessárias, e estamos nos reinventando, focados em levar prazer até a casa dos nossos clientes, através de nossos produtos", comenta o empresário.
A crise econômica e a necessidade de isolamento social resultantes da pandemia de Covid-19 não foram suficientes para segurar os projetos que borbulham na mente do empresário Tiago Leite, proprietário da Leiteria 639, em Porto Alegre. Mesmo após decidir interromper (provisoriamente) o funcionamento de uma das duas operações da marca e de se ver obrigado a demitir metade do quadro funcional, Leite segue investindo em novidades para o negócio. "Fizemos algumas alterações necessárias, e estamos nos reinventando, focados em levar prazer até a casa dos nossos clientes, através de nossos produtos", comenta o empresário.
Ele cita algumas das ações realizadas pela empresa para aumentar as vendas durante o inverno. Caldo de feijoadinha, sopas (de moranga e leite de coco; mandioquinha e frango defumado; e de bacalhau com gorgonzola), pães de diversos tipos e chá da tarde com diferentes doces, salgados, tortas e bolos são opções de pedidos para o frio, que podem ser adquiridos no modelo takeaway (com retirada na loja da Venâncio Aires, 639) ou pelo delivery da empresa.
"A Leiteria está oportunizando boxes de sopas, que contempla duas opções de caldos e dois pães italianos. Acompanha crispy de bacon, farofa de panko, tempero verde e croutons. Além disso, um pequeno ralador e uma peça de queijo está incluso na caixa", detalha o proprietário do estabelecimento. "Quem preferir, pode contar ainda com a versão congelada", emenda.
Outra opção é a Feirinha de Pães da Leiteria 639, todos os sábados e domingos, das 10h às 19h. "Os clientes podem optar por escolher seu pão favorito e levar para fazer parte do seu café da manhã, almoço, lanche da tarde, ou para o jantar". Entre as opções de pães estão o de fermentação natural, de linguiça, milho, manjericão com tomate seco, provolone com azeitonas e alecrim, média lunas, pão francês e outros. Fundada em outubro de 2017, a empresa, que possui padaria, confeitaria, restaurante e empório, agora também vai oferecer pizzas para entrega. "Não deixamos de fazer o que fazíamos, mas estamos fazendo de uma forma diferente", ressalta Leite.
Apesar de todo o empenho, Leite confirma que "não está sendo nada fácil passar por este cenário", referindo-se aos prejuízos decorrentes da pandemia. Segundo ele, o faturamento teve queda de 70%. "Nunca imaginei nada próximo disso. O pior mês foi março, quando tivemos que fechar as portas para o público e as vendas despencaram", observa.
Leite conta que, após renegociar aluguéis e contratos com fornecedores, o caminho foi trabalhar fortemente a divulgação dos produtos nas redes sociais. "Tudo está sendo remodelado para takeway e delivery, e funciona bastante - todas estas novidades deram uma boa alavancada nas vendas." Com o negócio "mais ajustado", após o susto inicial, ele levou o delivery para aplicativos como Ifood e Uber Eats. "Apesar da procura estar muito boa, não se compara com o faturamento anterior, mas foi a forma que achamos para se reinventar."
O empresário conta que decidiu suspender a operação localizada na avenida 24 de Outubro (que havia sido inaugurada pouco tempo antes da pandemia chegar ao País) para otimizar custos. "É uma tomada de decisão a cada dia, temos reuniões diárias para analisar o cenário, é tudo bastante difícil", comenta Leite, explicando que, antes do atual fechamento, chegou a abastecer e abrir a loja por uma semana, depois de três meses com as portas fechadas. "No entanto, depois de todo investimento, veio o atual decreto", lamenta. "Temos um grande problema chamado Covid-19, mas estamos vivendo um cenário muito triste no mercado com o abre e fecha de empresas, e tudo indica que vai piorar", lamenta.
"Cada decreto que sai muda as normas e formas de trabalhar, estamos passando por aprendizados diários de como se reinventar", avalia Leite, sublinhando que "jamais se pode deixar o medo falar mais alto", e que faz parte do universo do empreendedor "dar a cara para bater e criar novidades". Apesar dos prejuízos que teve e das despesas que continuaram batendo à porta, o proprietário da Leiteria frisa que a empresa seguirá "buscando oferecer o que tem de melhor no mercado" para os clientes.
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