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Economia

- Publicada em 08 de Julho de 2020 às 03:00

Novo aumento pode agravar crise nos postos

Desde março, valor do litro da gasolina foi alterado 18 vezes

Desde março, valor do litro da gasolina foi alterado 18 vezes


ALEXANDRO AULER/JC
O Sulpetro-RS, que representa os postos de gasolina, manifestou preocupação com mais um anúncio da Petrobras que, a partir desta quarta-feira (8), a gasolina estará 5% mais cara nas refinarias, sendo o segundo aumento somente neste mês. No dia 1º de julho, o combustível já havia sido reajustado em 3%. "Estamos vivendo uma pandemia, com dificuldades financeiras, queda brusca nas vendas e buscando manter empregos. Mas com mais uma elevação de preços, a crise no setor de postos será ainda mais grave", alerta o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua.
O Sulpetro-RS, que representa os postos de gasolina, manifestou preocupação com mais um anúncio da Petrobras que, a partir desta quarta-feira (8), a gasolina estará 5% mais cara nas refinarias, sendo o segundo aumento somente neste mês. No dia 1º de julho, o combustível já havia sido reajustado em 3%. "Estamos vivendo uma pandemia, com dificuldades financeiras, queda brusca nas vendas e buscando manter empregos. Mas com mais uma elevação de preços, a crise no setor de postos será ainda mais grave", alerta o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua.
Agora, são 18 alterações na gasolina desde o mês de março, quando se iniciou o período de distanciamento social no País. "O segmento da revenda de combustíveis, por ter como característica margens baixas e alto giro de produto, está sendo duramente afetado pelo cenário atual", explica Dal'Aqua. Segundo o dirigente sindical, até o momento, o Sulpetro estima redução do consumo de gasolina de cerca de 50% a 60%, na Capital, e de 30% a 40% de retração nos municípios do interior do Estado.
O Sulpetro esclarece ainda que não tem como prever como o mercado irá se comportar, pois muitas variáveis influenciam no preço final. O mercado é extremamente competitivo e cabe a cada revendedor definir suas políticas de preços, com base em suas condições de compras juntos às distribuidoras e suas planilhas de custo.
Segundo a estatal, a política de preços da Petrobras acompanha as cotações internacionais dos combustíveis, considerando ainda a taxa de câmbio, os custos de importação e a margem de lucro. No início da pandemia, os preços registraram quedas acentuadas, com a gasolina chegando a custar cerca de R$ 0,90 nas refinarias.
A alta recente acompanha as cotações do petróleo, que se recuperaram nas últimas semanas, após o relaxamento das medidas de distanciamento social principalmente da Europa e nos Estados Unidos. Em junho, o barril do Brent, negociado em Londres, subiu 7,4%. Na primeira semana de julho, avançou mais 4%.
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