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Economia

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 15:53

Bar Ocidente oferece serviço próprio de tele-entrega com cuidados ao meio ambiente

Após dois meses fechado, local segue em operação por meio do restaurante

Após dois meses fechado, local segue em operação por meio do restaurante


Arquivo Pessoal/Divulgação/JC/
Lourenço Marchesan
Sem previsão de reabertura das casas noturnas em Porto Alegre, o Bar Ocidente, tradicional ponto da boemia no bairro Bom Fim, buscou uma alternativa que tem sido a solução para muitas empresas do meio gastronômico neste período de pandemia: o serviço de tele-entrega. Há mais de um mês operando com delivery, através dos aplicativos iFood e Rappi, o bar resolveu colocar mais da sua identidade no modelo. A partir desta terça-feira (7), um ciclista contratado vai fazer a entrega do almoço aos clientes, a fim de evitar danos ao meio ambiente e valorizar o serviço prestado pelo trabalhador.
Sem previsão de reabertura das casas noturnas em Porto Alegre, o Bar Ocidente, tradicional ponto da boemia no bairro Bom Fim, buscou uma alternativa que tem sido a solução para muitas empresas do meio gastronômico neste período de pandemia: o serviço de tele-entrega. Há mais de um mês operando com delivery, através dos aplicativos iFood e Rappi, o bar resolveu colocar mais da sua identidade no modelo. A partir desta terça-feira (7), um ciclista contratado vai fazer a entrega do almoço aos clientes, a fim de evitar danos ao meio ambiente e valorizar o serviço prestado pelo trabalhador.
Filha do proprietário do Ocidente e única atendente no balcão do momento, Julia Barth, 38 anos, acredita que o delivery deve ser "totalmente" dos entregadores. "Nos apps, (os entregadores) precisam rodar muito para ganhar pouco, e estarão correndo risco. É um trabalho que precisamos pagar bem". Para evitar distâncias longas, moradores dos bairros Moinhos de Vento, Centro Histórico, Rio Branco, Santana, Menino Deus, Bom Fim, Santa Cecília e Cidade Baixa serão os atendidos pelo ciclista. Através da página do Facebook, o bar detalha as zonas que estarão aptas a receber o serviço, que prioriza as áreas mais planas da cidade. Algumas residências no Moinhos de Vento, por exemplo, não terão esse modelo ofertado.
A ideia de oferecer o modelo, segundo Julia, tem como objetivo ser mais ecologicamente correto, parte da visão do Ocidente. O bar, que não utiliza plástico no envio do almoço, quer evitar uma emissão de mais combustíveis fósseis. No entanto, o pedido ainda pode ser feito pelos apps.
Apesar da readaptação diante das dificuldades do período, o almoço é uma tradição "mais afetiva do que econômica", como ela define. O local chegou a sofrer invasões durante os dois meses em que esteve fechado. Houve redução no número de funcionários (atualmente, são três na cozinha e um na limpeza, além da família que toma conta do lugar) devido aos riscos de se locomoverem via transporte público e por estarem longe do bar. Mesmo assim, o irmão de Julia pega o carro de manhã para buscar os empregados que seguem em atividade.
O pedido com tamanho único custa R$ 25,00 e pode ser feito de terça a sábado, das 11h30min às 14h30min. Como destaque no cardápio, estão refeições e veganas e vegetarianas.
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