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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 03:00

Fapergs dá início ao Doutor Empreendedor

Segundo Dellagostin, das 80 propostas, 20 foram selecionadas

Segundo Dellagostin, das 80 propostas, 20 foram selecionadas


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/arquivo/JC
Carlos Villela
Uma videoconferência na manhã desta quinta-feira (2) marcou o início do Programa Doutor Empreendedor, destinado a doutores empreendedores, proprietários ou sócios de microempresa ou empresa de pequeno Porte (MPE) apoiados por instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) com sede no Rio Grande do Sul.
Uma videoconferência na manhã desta quinta-feira (2) marcou o início do Programa Doutor Empreendedor, destinado a doutores empreendedores, proprietários ou sócios de microempresa ou empresa de pequeno Porte (MPE) apoiados por instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) com sede no Rio Grande do Sul.
O programa é uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae RS) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 
O Doutor Empreendedor vai destinar R$ 3,5 milhões através da concessão de bolsas de pós-doutorado, no valor mensal de R$ 4,1 mil, com duração máxima de 24 meses. Além do apoio financeiro, os projetos selecionados também terão acesso a capacitação na área de gestão apoiado pelo Sebrae, que destina R$ 17.857,00 por projeto para ações de consultorias, Empretec (seminário com metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas) e soluções Sebraetec, num total de 130 horas.
Estavam presentes na videoconferência o secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, o presidente do CNPq, Evaldo Vilela, o superintendente do Sebrae RS, André Godoy, o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Fábio Gomes, e o diretor-presidente da Fapergs, Odir Dellagostin.
"Das mais de 80 propostas apresentadas, 37 foram aprovadas para a segunda etapa e chegamos a 20 aprovados ", afirma Dellagostin. Ele explica que a segunda fase consistiu de apresentação oral e arguição por uma banca de avaliadores ligados tanto à área acadêmica quanto de negócios.
Entre os critérios estabelecidos para julgamento, segundo Dellagostin, estavam viabilidade técnica e econômica, experiência e condições de trabalho do proponente e de sua equipe, e o apoio que a proposta tem da universidade responsável. "A proposta precisa estar amparada no ambiente de inovação de uma instituição científica e tecnológica, como parque tecnológico ou incubadora", disse. Os projetos deviam ter como base ideias inovadoras e com potencial de sustentabilidade, levando conhecimento gerado nas universidades para o mercado.
Esta edição também se destaca pela alta presença de projetos capitaneados por mulheres, que são responsáveis por 15 dos 20 aprovados. A expectativa futura, segundo Dellagostin, é fazer com que o programa tenha ocorrência anual.
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