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Economia

- Publicada em 26 de Junho de 2020 às 03:00

Leite diz que é preciso conciliar saúde e economia

Governador também elogiou o comportamento dos gaúchos

Governador também elogiou o comportamento dos gaúchos


/Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
João Pedro Rodrigues
Durante reunião-almoço virtual da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul (AHKRS) nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite destacou a necessidade de manter o equilíbrio entre saúde pública e a economia do Rio Grande do Sul, devido ao coronavírus. Participaram ainda do evento o presidente da AHKRS, Marcus Coester, e do Cônsul Geral da Alemanha no estado, Thomas Schmitt.
Durante reunião-almoço virtual da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul (AHKRS) nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite destacou a necessidade de manter o equilíbrio entre saúde pública e a economia do Rio Grande do Sul, devido ao coronavírus. Participaram ainda do evento o presidente da AHKRS, Marcus Coester, e do Cônsul Geral da Alemanha no estado, Thomas Schmitt.
Leite destacou a política de distanciamento controlado adotada pelo seu governo, na qual as restrições às atividades comerciais são estabelecidas pelo critério de bandeiras. A medida foi estabelecida de forma paralela ao aumento da estrutura do sistema hospitalar do estado, que, segundo o governador, teve um incremento de mais de 70% nos leitos de UTI, sendo considerados apenas os do SUS. Até o mês de agosto, o objetivo é ter um aumento de mais de 100%.
O governador demonstrou preocupação quanto à retomada da economia. Ele acredita que isso deve ser feito de forma pragmática, de modo que não haja maiores problemas às contas públicas no pós-pandemia. Para Leite, o governo é um instrumento importante na retomada do desenvolvimento, embora não possua, no momento, a capacidade fiscal desejada, fruto de gestões anteriores.
Diante de comparações com os baixos números de casos e mortes por Covid-19 em países como Hong Kong e Uruguai, Leite também foi questionado sobre a falta comprometimento da população frente à pandemia. A respeito disso, afirmou que "o comportamento dos gaúchos é elogiável", pois, de acordo com dados apresentados, houve uma diminuição nas vendas de antigripais e antibióticos no Rio Grande do Sul, podendo-se concluir que há um menor número de pessoas infectadas por outras doenças devido à diminuição da circulação nas ruas.
Sobre as privatização previstas, ele explicou que a crise só gerou mais incertezas, afetando o ambiente para que essas transições possam acontecer. Porém, afirma que há a expectativa de realizar leilões, concessões e privatizações de companhias como a CEEE e a Sulgás entre o segundo semestre deste ano e o primeiro do ano que vem.
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