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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2020 às 20:05

Tarifas da RGE aumentam no dia 1º de julho

Aumento médio para os consumidores em geral será de 6,09%

Aumento médio para os consumidores em geral será de 6,09%


Marcello Casal Jr./Agência Brasil/JC
Jefferson Klein
As contas de luz da Rio Grande Energia (RGE) serão reajustadas a partir do dia 1º de julho. A mudança das tarifas foi autorizada nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com aumento médio para os consumidores em geral de 6,09%. Para a alta tensão (indústrias), o acréscimo médio será de 6,24%. Especificamente para os clientes residenciais (classe B1), o incremento será de 5,22%. Já para todos aqueles que estão ligados na baixa tensão (que envolve, além dos residenciais, usuários do meio rural ou pequenos comércios) a elevação será de 6,01%.
As contas de luz da Rio Grande Energia (RGE) serão reajustadas a partir do dia 1º de julho. A mudança das tarifas foi autorizada nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com aumento médio para os consumidores em geral de 6,09%. Para a alta tensão (indústrias), o acréscimo médio será de 6,24%. Especificamente para os clientes residenciais (classe B1), o incremento será de 5,22%. Já para todos aqueles que estão ligados na baixa tensão (que envolve, além dos residenciais, usuários do meio rural ou pequenos comércios) a elevação será de 6,01%.
Tradicionalmente, os reajustes da distribuidora gaúcha são praticados no dia 19 de junho, no entanto, conforme a Aneel, a pedido da própria concessionária, neste ano, a alteração nas contas de luz acontecerá no dia 1º de julho. O órgão regulador permitiu que o valor não arrecadado em receita no período em que foi adiada a vigência do reajuste (de 19 a 30 de junho) deste ano seja calculado no próximo processo tarifário da RGE. Ou seja, a perda da companhia por adiar o reajuste agora será recuperada posteriormente.
A RGE é responsável por distribuir 66,7% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender a 2,9 milhões de unidades consumidoras espalhadas por 381 municípios. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil quilômetros quadrados de extensão, abrangendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul.
O presidente do Conselho de Consumidores da RGE, Claiton Pires, revela que a postergação da vigência do reajuste foi um pleito feito pelo conselho para a Aneel (algo que acabou sendo atendido, mas, conforme a agência, a pedido da concessionária). Pires diz que a sugestão era a prorrogação pelo menos até 1º de julho, devido às dificuldades econômicas enfrentadas atualmente pelos clientes de energia com a situação do coronavírus. "O ideal era que fosse até um pouquinho mais para frente", sustenta o dirigente.
O diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano comenta que os percentuais autorizados pela Aneel para o reajuste da RGE não chegaram a surpreender, sendo patamares não tão exagerados, que indicam reposição de custos da distribuidora. Sobre possíveis reflexos da pandemia na hora de definir o reajuste, Milano ressalta que o ciclo dos cálculos fecha 60 dias antes da aplicação da mudança. Então, no caso da RGE, não deve ter tido reflexos mais intensos.
O consultor acrescenta que é difícil prever como a situação do coronavírus refletirá nos próximos reajustes das distribuidoras. Ele salienta que a pandemia está acarretando a diminuição do consumo de energia, mas a distribuidora é uma repassadora dessa eletricidade e continuará sendo remunerada por esse serviço. O maior problema será quanto aos contratos de compra de energia firmados antes da propagação do vírus entre as distribuidoras e as geradoras. Se esses acordos não forem flexibilizados, as concessionárias terão mais energia adquirida do que serão demandadas.
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