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Economia

- Publicada em 08 de Junho de 2020 às 19:45

Mercado de implementos rodoviários melhora em maio no Brasil

No total do período, foram feitos 37.332 emplacamentos ante 47.745 do ano passado

No total do período, foram feitos 37.332 emplacamentos ante 47.745 do ano passado


MAGR/RANDON/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Após a forte queda de 30% das vendas de abril sobre março, para total de 5.527 unidades, a indústria brasileira de implementos rodoviários melhorou o desempenho em maio. O setor emplacou 6.454 veículos, incremento de 17% sobre abril. Mas, no acumulado de cinco meses, sobre igual período do ano passado, o resultado segue negativo em 20%, acima do índice do quadrimestre, que foi de 13%. No total do período foram feitos 37.332 emplacamentos ante 47.745 do ano passado.
Após a forte queda de 30% das vendas de abril sobre março, para total de 5.527 unidades, a indústria brasileira de implementos rodoviários melhorou o desempenho em maio. O setor emplacou 6.454 veículos, incremento de 17% sobre abril. Mas, no acumulado de cinco meses, sobre igual período do ano passado, o resultado segue negativo em 20%, acima do índice do quadrimestre, que foi de 13%. No total do período foram feitos 37.332 emplacamentos ante 47.745 do ano passado.
Mesmo com a retomada, a expectativa da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, é que a retração causada pela pandemia na atividade econômica não deve ser revertida este ano. “A reativação não será no mesmo ritmo da queda”, avalia o presidente Norberto Fabris.
O entendimento é que a desaceleração dos negócios venha a ser minimizada pelo desempenho positivo do agronegócio. “A atividade é bastante representativa no faturamento da indústria de implementos rodoviários, sendo responsável por aproximadamente um terço das vendas”, acrescenta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o agronegócio registrou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2020.
No segmento de veículos rebocados, a queda é de 21,5%, com total de 20.105 emplacamentos. Dentre as 14 famílias ativas, apenas duas registram saldo positivo no acumulado do ano. Foram vendidos 131 tanques inox e 59 silos, altas de 45% e 84%, respectivamente. Com baixa de 39,5% e 363 unidades emplacadas, o segmento de transporte de toras teve o pior desempenho. Negativas também foram as variações nos dois principais segmentos, que representam juntos perto de 45% do total: graneleiros e carga seca recuaram 37%, para 4.562 unidades; e basculantes, 10%, para 4.553.
Na área de produtos leves, a retração foi de 18%, com total de 17.227 unidades. Dentre as sete famílias, três apresentaram altas. As mais representativas foram em betoneiras, de 27%, para 217 equipamentos, e em tanques, de 22%, para 1.122 unidades. Também foi positivo o resultado na família de baús lonados, de 2,5 %, resultando em 123 vendas. As quedas mais significativas foram sentidas nos produtos de maior relevância: 35% em graneleiros e carga seca, com 4.060 unidades; e 16% em baús de alumínio e frigoríficos, para 7.393. Juntos representam 65%.
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