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Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 03:00

Câmara Temática da Irrigação busca simplificar a emissão de licenças ambientais

A recém-criada Câmara Temática da Irrigação teve sua primeira reunião nesta segunda-feira, por videoconferência. Nesse primeiro encontro, o secretário da Agricultura, Covatti Filho, apresentou os principais objetivos da câmara temática e como se dará o trâmite dos pleitos do setor produtivo dentro dessa instância de discussão. "O objetivo é que a gente construa junto algumas ações de forma célere, para dar andamento a essa questão da irrigação no Rio Grande do Sul. Debatendo juntos as ideias que temos para incentivar a irrigação no Estado, poderemos construir uma ação de governo", ponderou o secretário.
A recém-criada Câmara Temática da Irrigação teve sua primeira reunião nesta segunda-feira, por videoconferência. Nesse primeiro encontro, o secretário da Agricultura, Covatti Filho, apresentou os principais objetivos da câmara temática e como se dará o trâmite dos pleitos do setor produtivo dentro dessa instância de discussão. "O objetivo é que a gente construa junto algumas ações de forma célere, para dar andamento a essa questão da irrigação no Rio Grande do Sul. Debatendo juntos as ideias que temos para incentivar a irrigação no Estado, poderemos construir uma ação de governo", ponderou o secretário.
Com maior ou menor gravidade, as estiagens são ocorrências costumeiras no verão do Rio Grande do Sul. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) estima que, por falta de um incentivo efetivo para a disseminação da irrigação, as estiagens trouxeram grandes perdas, que poderiam ser evitadas ou minimizadas. "Nos últimos 35 anos, foram perdidas cerca de 75 milhões de toneladas de grãos devido a estiagens, o que representa mais de R$ 100 bilhões em valores atualizados", destacou Covatti Filho.
Os três maiores gargalos diagnosticados pela Seapdr na área da irrigação são os trâmites burocráticos para conseguir as licenças ambientais, as deficiências no fornecimento de energia elétrica e a falta de linhas de crédito atrativas para novos projetos. "Temos apenas 2,9% de área irrigada no plantio de sequeiros - soja, milho, trigo e feijão -, enquanto o estado de São Paulo chega a 34%. Em números de decretos de emergência, o Rio Grande do Sul fica à frente até de estados da Região Nordeste, como Piauí", exemplifica o diretor do departamento de Políticas Agrícolas da Seapdr, Ivan Bonetti.
Como encaminhamentos desta primeira reunião, o secretário Covatti Filho se comprometeu a agendar um encontro com o secretário do Meio Ambiente, Artur Lemos Júnior, para pensar uma forma de simplificar a emissão de licenças ambientais para projetos de irrigação. Outra reunião será marcada com as empresas fornecedoras de energia elétrica, para ver os gargalos deste setor.
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