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Economia

- Publicada em 03 de Junho de 2020 às 19:09

Fras-le tem alta de 6% na receita no primeiro trimestre de 2020

Diversificação de produtos e atuação global alavancaram o resultado da companhia nos primeiros três meses do ano

Diversificação de produtos e atuação global alavancaram o resultado da companhia nos primeiros três meses do ano


JÚLIO SOARES/DIVULGAÇÃO/JC
A Fras-le, de Caxias do Sul, registrou receita líquida de R$ 341,8 milhões, avanço de 6% em relação ao primeiro trimestre de 2019, e faturamento bruta total de R$ 488,3 milhões, aumento de 3% na mesma base de comparação. Apurou lucro bruto de R$ 88,7 milhões e Ebitda de R$ 38,1 milhões, alta de 31%.
A Fras-le, de Caxias do Sul, registrou receita líquida de R$ 341,8 milhões, avanço de 6% em relação ao primeiro trimestre de 2019, e faturamento bruta total de R$ 488,3 milhões, aumento de 3% na mesma base de comparação. Apurou lucro bruto de R$ 88,7 milhões e Ebitda de R$ 38,1 milhões, alta de 31%.
Segundo o CEO da Fras-le, Sergio Carvalho, o perfil heterogêneo da receita é uma das forças da companhia, que se refletiu no primeiro trimestre do ano. “Temos volume expressivo de receita nos mercados de reposição, incluindo manutenção de frotas de veículos em circulação, segmento altamente pulverizado", salienta.
Outro diferencial apontado por Carvalho é a diversificação do mix de produtos, que também contribuiu para a melhora de performance dos indicadores dos primeiros meses do ano. "É visível a melhora dos processos de automação das fábricas, que nos garantiu ainda mais eficiência. O resultado reforça a assertividade dos ajustes e adequações realizados ao longo de 2019, e que se refletiram no início deste ano", destaca.
Apesar de todas as medidas adotadas, os efeitos da Covid-19 foram sentidos pela empresa na segunda quinzena de março, impactando parte do desempenho de vendas no mês e no encerramento do trimestre. Eventos não recorrentes, de natureza não caixa, também influenciaram o resultado líquido da companhia, que fechou o trimestre com prejuízo de R$ 1,2 milhão. Descontado o valor atribuído para sócios não controladores, o resultado apurado é lucro de R$ 3,7 milhões.
Segundo Carvalho, a pandemia não teve impacto significativo no período, mas as vendas foram parcialmente afetadas, principalmente em razão das férias coletivas adotadas pela companhia, em março. "O aprendizado que tivemos com a unidade na China contribuiu para a tomada de decisões preventivas no Brasil e em outros países. Também estruturamos um comitê de crise para discutir as melhores práticas de saúde e segurança, assim como ações para minimizar os impactos econômicos na empresa", reforça.
Dentre as ações, estão férias coletivas e individuais, flexibilização de jornada e home office, além de iniciativas de prevenção, como medição de temperatura dos funcionários nos acessos à empresa, uso de pulverizadores e outros recursos de higienização, assim como montagem de postos de triagem nas unidades para atendimento e esclarecimento de dúvidas. A companhia também doou equipamentos de proteção individuais para a rede hospitalar de Caxias do Sul e insumos para produção de respiradores e álcool em gel; firmou parceria para afabricação de máscaras de proteção facial,destinadas aos profissionais de saúde e segurança;distribuiu 50 mil frascos de álcool em gel para caminhoneiros em estradas do Brasil; e repassou recursos para a compra de respiradores.
No primeiro trimestre, os investimentos somaram R$ 13,7 milhões. O valor mais expressivo foi aplicado na Fremax, em Joinville, no total de R$ 5,4 milhões, e a maior parte destinada à aquisição de novas máquinas e equipamentos visando à ampliação da capacidade da fundição. Na operação de Caxias do Sul, o valor de R$ 4,2 milhões se destinou à compra de máquinas, equipamentos, ferramentas e moldes, e em adequações de segurança relativas à norma NR-12. Nas controladas, o valor de R$ 4,1 milhões foi alocado principalmente nas operações dos Estados Unidos, da Índia e do Uruguai, e em aquisição de máquinas e equipamentos.
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