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Economia

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 11:53

Governo Central tem déficit de R$ 92,902 bilhões em abril, diz Tesouro Nacional

Resultado foi o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997

Resultado foi o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997


LUCAS MIRANDA/PIXABAY/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O caixa do Governo Central registrou um déficit primário de R$ 92,902 bilhões em abril, o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997, segundo divulgação do Tesouro Nacional. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em abril de 2019, o resultado havia sido positivo em R$ 6,526 bilhões..
O caixa do Governo Central registrou um déficit primário de R$ 92,902 bilhões em abril, o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997, segundo divulgação do Tesouro Nacional. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em abril de 2019, o resultado havia sido positivo em R$ 6,526 bilhões..
O resultado de abril representa queda real de 31,9% nas receitas em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram alta real de 44,7%, puxadas pelos gastos para combater os efeitos da pandemia do coronavírus.
No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o resultado primário é negativo em R$ 95,762 bilhões, também o pior desempenho para o período da série. Em relação aos quatro primeiros meses de 2019, há queda de 9,2%% nas receitas e avanço de 9,7% nas despesas. Em 12 meses, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 189,5 bi, equivalente a 2,58% do PIB.
A meta fiscal para este ano admitia um déficit de até R$ 124 bilhões nas contas do Governo Central, mas a aprovação pelo Congresso do decreto de calamidade pública para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus na prática autoriza o governo a descumprir essa meta em 2020. Em 2019, o rombo do Governo Central ficou em R$ 95,065 bilhões.
Teto de gastos
As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 0,1% de janeiro a abril, na comparação com igual período de 2019, segundo o Tesouro Nacional.
Pela regra, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação em 12 meses até junho do ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na prática há uma margem para expansão de até 5,9%.
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