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Economia

- Publicada em 28 de Maio de 2020 às 08:41

IGP-M desacelera a 0,28% em maio, revela FGV

Índice é utilizado no reajuste dos contratos de aluguel

Índice é utilizado no reajuste dos contratos de aluguel


FREDDY VIEIRA/arquivo/JC
Agência Estado
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,80% em abril para 0,28% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (28). No ano, o indicador acumula alta de 2,79% e, em 12 meses, de 6,51%.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,80% em abril para 0,28% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (28). No ano, o indicador acumula alta de 2,79% e, em 12 meses, de 6,51%.
Pelos componentes do IGP-M, houve desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), de 1,12% em abril para 0,59% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também contribuiu para a baixa do indicador ao registrar deflação de 0,60%, de alta de 0,13% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), por sua vez, acelerou ligeiramente de 0,18% para 0,21% entre os dois meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) perdeu tração no IGP-M de maio e avançou 0,59%, após 1,12% em abril. A desaceleração do índice foi puxada pela descompressão dos preços ao produtor agropecuário, medidos pelo IPA Agrícola, cuja taxa teve alívio de 2,85% em abril para 0,40% em maio. Na outra ponta, o IPA Industrial, que mede os produtos industriais, teve leve aceleração de 0,49% para 0,66%.
Em 12 meses, a taxa do IPA cheio chega a 8,60% (de 8,54% em abril), enquanto os produtos agropecuários acumulam alta de 20,56% (17,55% em abril) e os produtos industriais, de 4,72% (ante 5,52%). No ano, as variações acumuladas são de 3,83%, 7,54% e 2,51%, respectivamente.
Na análise por estágios de produção, os bens intermediários tiveram a maior desaceleração e recuaram 1,34% em maio, após estabilidade (0,0%) em abril. O principal responsável pelo movimento observado no grupo foi o subgrupo de materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa teve alívio de 3,10% para 0,23%. Os bens finais recuaram 0,02% em maio, contra taxa positiva de 0,01% em abril, puxados pela desaceleração dos alimentos in natura de 9,12% para 0,93%.
As matérias-primas brutas avançaram 3,11% em maio, de 3,44% em abril, com desaceleração puxada por milho em grão (2,01% para -7,30%), café em grão (10,07% para 1,35%) e laranja (3,68% para -10,76%). Na outra ponta, ajudaram a conter a baixa do grupo o minério de ferro (8,33% para 11,67%), bovinos (-2,92% para 0,33%) e aves (-5,26% para -1,39%).
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