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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2020 às 03:00

Receita da Marcopolo sobe 2,3% no trimestre, ainda em um cenário de normalidade

Fábrica da Marcopolo em Caxias do Sul com funcionários usando máscaras de proteção

Fábrica da Marcopolo em Caxias do Sul com funcionários usando máscaras de proteção


MARCOPOLO/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
A receita líquida consolidada da Marcopolo alcançou R$ 919,4 milhões no primeiro trimestre de 2020, com elevação de 2,3% em relação aos R$ 898,6 milhões do mesmo período de 2019. O destaque foi o aumento de 14,2% nos negócios do mercado brasileiro, que consolidaram R$ 469,6 milhões e representaram 51,1% do total. A produção foi de 3.441 carrocerias de ônibus, 2,7% abaixo do mesmo período do ano passado, e o lucro líquido diminuiu 60,3%, para R$ 10,7 milhões.
A receita líquida consolidada da Marcopolo alcançou R$ 919,4 milhões no primeiro trimestre de 2020, com elevação de 2,3% em relação aos R$ 898,6 milhões do mesmo período de 2019. O destaque foi o aumento de 14,2% nos negócios do mercado brasileiro, que consolidaram R$ 469,6 milhões e representaram 51,1% do total. A produção foi de 3.441 carrocerias de ônibus, 2,7% abaixo do mesmo período do ano passado, e o lucro líquido diminuiu 60,3%, para R$ 10,7 milhões.
Segundo José Antonio Valiati, diretor financeiro e de relações com investidores, os resultados ainda retratam um cenário de quase normalidade da demanda e do ritmo de crescimento da indústria brasileira de ônibus, que vinha em trajetória de elevação.
“No trimestre, os impactos provocados pela pandemia de Covid-19 se referem à interrupção das atividades na controlada Marcopolo China, que registrou retração de 82,2% na produção, e a variação cambial causada pela desvalorização de moedas locais em relação ao dólar. A queda de produção e entregas no Brasil ocorreu somente no final de março, quando a empresa adotou as férias coletivas em todas as unidades no país”, explica.
Para o segundo trimestre, a direção da Marcopolo estima período de menor demanda, tanto dos clientes brasileiros, como dos estrangeiros. Mas com base no ritmo atual de pedidos e de produção, e com a adoção e utilização eficiente das alavancas internas e governamentais para redução de custos, a empresa acredita atravessar esse momento de dificuldade global com segurança e consistência.
“Iniciamos a crise com uma boa carteira de pedidos e houve poucos cancelamentos. Desde o fim das férias coletivas, mantemos aproximadamente 50% da mão de obra em atividade nas unidades nacionais e, apesar de em volumes menores, continuamos recebendo pedidos diariamente, tanto para o mercado interno, como, em especial, para o externo, compondo uma carteira que, mantido o ritmo atual de produção no Brasil, teremos estabilidade até o final de julho”, destaca.
As exportações apresentaram retração de 19,4% na receita líquida em relação ao primeiro trimestre de 2019, sinalizando dificuldades nos principais mercados da fabricante, com volumes menores sendo vendidos para Chile, Peru e Argentina.
Com restrições de locomoção, relacionadas à prevenção à Covid-19, equivalentes ou mais severas do que as que vêm sendo aplicadas no Brasil, a empresa não prevê rápida recuperação de volumes nos mercados da América do Sul. Entre as operações controladas e coligadas no exterior, houve queda de 11,5% nos volumes de produção, com 501 unidades fabricadas contra 566 no mesmo período de 2019.
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