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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2020 às 01:48

Indústria eletroeletrônica gaúcha prevê queda em maio

Para Haubert, é preciso retomar os negócios com segurança

Para Haubert, é preciso retomar os negócios com segurança


MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) com 74 empresas do Rio Grande do Sul mostra que os impactos da pandemia do Covid-19 estão afetando fortemente o setor e que, apesar das dificuldades, elas seguem mantendo empregos e recolhendo tributos.
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) com 74 empresas do Rio Grande do Sul mostra que os impactos da pandemia do Covid-19 estão afetando fortemente o setor e que, apesar das dificuldades, elas seguem mantendo empregos e recolhendo tributos.
O estudo destaca que parte das empresas (19%) prevê queda no faturamento na ordem de 40% a 50% ainda no mês de maio, seguido por reduções na ordem de 30% a 40% (18% das entrevistadas). A respeito do fôlego das empresas por conta do fluxo de caixa, a maioria (28%) afirma já enfrentar dificuldades, 17% respondeu "para mais 30 dias" e 16% para "mais 45 dias".
Questionadas se os clientes estão solicitando prorrogação no prazo de pagamento dos recebíveis, 36% respondeu que "sim, de até 45 dias" e 28% afirmou "sim, de 60 a 90 dias". Apesar disso, a maioria das empresas (47%) não recorreu a empréstimos para capital de giro ou pagamento da folha.
A boa notícia é que a grande maioria das entrevistadas (63%) não realizou demissões por conta da pandemia. Apenas 19% respondeu que precisou demitir até 10% dos colaboradores e 8% de 10% a 20%. Entre as estratégias adotadas para manter os empregos estão a adoção de home office, antecipação de férias, utilização de banco de horas, revezamento de trabalho e redução ou cancelamento de contratos de outras despesas. A maioria (52%) também respondeu não ter deixado de recolher aqueles impostos que não foram postergados pelo governo.
Problemas de logística no transporte nacional e internacional e abastecimento de fornecedores são problemas apontados por grande parte das empresas que participaram da pesquisa.
"As medidas de contenção atuam como um curto-circuito na economia durante um tempo, pois a saúde é a prioridade, mas tudo isso a que custo?", questiona o diretor regional da Abinee, Régis Haubert. "Precisamos ser mais cirúrgicos no combate ao vírus, mantendo a letalidade baixa e ao mesmo tempo permitindo a retomada dos negócios com a devida segurança e higienização".
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