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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2020 às 09:10

Mercado financeiro prevê queda de 5,89% na economia este ano

Previsão realizada pelo BC apontou um aumento na taxa na comparação com semana passada

Previsão realizada pelo BC apontou um aumento na taxa na comparação com semana passada


MARCO QUINTANA/JC
Agência Brasil
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 5,89%. Essa foi a 15ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,12%.
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 5,89%. Essa foi a 15ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,12%.
A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. A previsão para o crescimento do PIB em 2021 passou de 3,20% para 3,50% e para 2022 e 2023 continua em 2,50%.
Dólar
A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 5,40. Na semana passada, a previsão era R$ 5,28. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,03, contra R$ 5 da semana passada.
Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela 11ª vez seguida, ao passar de 1,59% para 1,57%.
Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,20% para 3,14%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações e permanece em 3,50%.
A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano, a mesma previsão da semana passada.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,29% ao ano. A previsão da semana passada era 3,50%. Para o fim de 2022, as instituições reduziram a previsão para a taxa anual de 5,25% para 5,13% e, para o fim de 2023, a estimativa segue em 6%.
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