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Economia

- Publicada em 21 de Maio de 2020 às 11:00

Pesquisa aponta impactos na renda com pandemia

Bares são citados entre os serviços que mais se sente falta

Bares são citados entre os serviços que mais se sente falta


MARIANA CARLESSO/arquivo/JC
A empresa Reclab, especializada em informações e pesquisa, realizou um levantamento sobre alguns hábitos e comportamentos das pessoas durante o período de pandemia. O estudo foi feito através de plataforma online, entre os dias 5 e 10 de maio, e, entre outros aspectos, abordou os reflexos do coronavírus na renda das pessoas.
A empresa Reclab, especializada em informações e pesquisa, realizou um levantamento sobre alguns hábitos e comportamentos das pessoas durante o período de pandemia. O estudo foi feito através de plataforma online, entre os dias 5 e 10 de maio, e, entre outros aspectos, abordou os reflexos do coronavírus na renda das pessoas.
Participaram da pesquisa 602 pessoas, sendo 538 do Rio Grande do Sul. Quanto aos gaúchos que integraram o trabalho, a maioria dos respondentes foram mulheres, no geral com idade entre 35 e 65 anos, que moram com a família e possuem curso superior e renda familiar média acima de R$ 5,2 mil. Neste momento de pandemia, 35% afirmam não terem alteração na sua renda, 36,6% está com ela reduzida e 25,3% está sem rendimentos no momento.
Sobre hábitos alimentares, 35,4% não alteraram suas rotinas durante a quarentena, mas 39,5% das pessoas mudaram para pior, sendo que jovens de até 35 anos foram os que agravaram mais (50,1%). O levantamento constatou ainda que 63,1% diminuíram atividades físicas durante a pandemia. Entre as pessoas com até 35 anos, 72% reduziram as atividades físicas e 43,3% com renda de até R$ 5,2 mil diminuíram muito ou pararam de fazer exercícios. Por outro lado, 74% das pessoas aumentaram o tempo que passam nas redes sociais. O que as pessoas mais têm feito durante a pandemia é assistir filmes e séries, trabalhos domésticos, incluindo cozinhar e trabalhar em home office.
Entre os serviços que estão fechados, mesmo com muita gente com a renda reduzida, o que as pessoas mais sentem falta é de bares e restaurantes (75,6%) e o comércio (65,3%). Os itens que as pessoas mais têm mais comprado são alimentos, produtos de limpeza e medicamentos. Já os artigos que têm comprado menos são vestuário e presentes em geral.
Os respondentes afirmam estarem usando mais os serviços online e e-commerce, mas ainda existe a preferência pela compra no ponto de venda. Supermercados e farmácias oferecem serviços online, mas a maioria ainda prefere ir direto às lojas (66,7%). Jovens de até 35 anos são os que mais vão direto aos estabelecimentos fazer compras (75%).
Entre os serviços online mais utilizados estão os aplicativos de comida, de supermercados e de farmácias. Na hora de comprar online, o mais importante é o preço (61,3%), mas o tempo e valor da entrega também contam muito. A marca é um atributo importante no momento da escolha dos produtos através do e-commerce para 34,6% das pessoas.
Durante a pandemia, 29% das pessoas trocaram alguma marca de produto que costumavam utilizar, principalmente, por preço ou indisponibilidade. Sobre o coronavírus, 65,3% sentem-se seguros em frequentar estabelecimentos comerciais que respeitem normas estabelecidas e 90% acreditam que o uso de máscaras é uma boa medida para conter o surto. Para 69,3% das pessoas ouvidas a situação da pandemia vai permanecer igual ou piorar nos próximos 30 dias.
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