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Economia

- Publicada em 19 de Maio de 2020 às 09:55

Tentativas de fraudes no e-commerce crescem 18% na quarentena

Especialista diz que é preferível pagar com cartão de crédito ao invés de transferência e boleto

Especialista diz que é preferível pagar com cartão de crédito ao invés de transferência e boleto


Rupixen.com by Unsplash/Divulgação/JC
Os novos hábitos impostos para a população com o novo coronavírus refletem também nas compras on-line e, com isso, nas tentativas de fraudes no comércio eletrônico. Levantamento da ClearSale, empresa de soluções antifraude nos mais diversos segmentos, aponta aumento de 18% nas tentativas de fraudes no primeiro mês de isolamento, totalizando R$ 69 milhões de fraudes evitadas. O segmento de Drogarias foi um dos que teve a maior tentativa de fraudes no período, com alta de 60%.
Os novos hábitos impostos para a população com o novo coronavírus refletem também nas compras on-line e, com isso, nas tentativas de fraudes no comércio eletrônico. Levantamento da ClearSale, empresa de soluções antifraude nos mais diversos segmentos, aponta aumento de 18% nas tentativas de fraudes no primeiro mês de isolamento, totalizando R$ 69 milhões de fraudes evitadas. O segmento de Drogarias foi um dos que teve a maior tentativa de fraudes no período, com alta de 60%.
O estudo da ClearSale também aponta que os novos compradores que passaram a usar o e-commerce na quarentena compram 85% mais, utilizando o canal com mais frequência.
Ao contrário do que se imagina, mais vendas não significam necessariamente mais fraudes em números relativos, mas quando se olha os números absolutos, fica claro o crescimento, explica o diretor de Soluções da ClearSale, Omar Jarouche.
“É importante que as pessoas fiquem atentas com o compartilhamento de seus dados pessoais na internet e tomem cuidado redobrado ao clicarem em links desconhecidos. Este é um período que os fraudadores aproveitam para roubar esses dados e fazerem compras futuras, com um reflexo a médio e longo prazo na curva de aumento das fraudes”.
Os segmentos que tiveram mais tentativas de fraudes, com crescimento no período foram: Drogarias (60%), magazines (50%) e vestuários (25%).
Foram analisadas mais de R$ 4,7 bilhões em transações, o que representa cerca de 10,4 milhões de pedidos, considerando aqueles com pagamento via cartão de crédito. Para o estudo, foram considerados os períodos de 15 de janeiro a 20 de fevereiro, antes das medidas para contenção do coronavírus, e de 1º a 20 de abril, já com as pessoas em isolamento social, comparando a variação média diária entre os períodos.
“Para não ser vítima de fraudes, o consumidor deve evitar realizar compras em sites suspeitos, e preferir o cartão de crédito como forma de pagamento. Ao optar por esse método, em vez do boleto ou transferência bancária, o cliente consegue contestar a cobrança junto ao banco, o que não é possível com os outros métodos”, alerta Jarouche.
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