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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2020 às 10:16

BNDES lucra R$ 5,5 bilhões até março

Desempenho é atribuído, especialmente, ao resultado com participações societárias

Desempenho é atribuído, especialmente, ao resultado com participações societárias


ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (15), com um balanço das medidas emergenciais criadas para enfrentar a crise decorrente da pandemia do Covid-19, que ajudaram empresas onde trabalham 2,2 milhões de pessoas.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (15), com um balanço das medidas emergenciais criadas para enfrentar a crise decorrente da pandemia do Covid-19, que ajudaram empresas onde trabalham 2,2 milhões de pessoas.
O lucro do banco de janeiro a março é atribuído principalmente ao resultado de R$ 8,5 bilhões com participações societárias, dos quais R$ 8,1 bilhões decorreram dos desinvestimentos realizados no período, com destaque para a oferta pública de ações da Petrobras, em fevereiro. Esse efeito foi atenuado pela constituição de provisão para risco de crédito de R$ 1,7 bilhão, influenciada pela revisão das classificações de risco de empresas dos setores mais afetados pela pandemia do Covid-19.
O lucro com intermediação financeira, ou seja, com os financiamentos feitos pelo BNDES, atingiu R$ 4,1 bilhões, o que equivale a um aumento de 10,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2019. Mesmo com o cenário de menor demanda por empréstimos no período, houve resultado positivo com disponibilidades no exterior.
Ativos – O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 718,3 bilhões em 31 de março de 2020, apresentando queda de R$ 9,9 bilhões (-1,4%) no trimestre.
A redução da carteira de participações societárias para R$ 59,2 bilhões (ante R$ 111,9 bilhões no fechamento de 2019) reflete em parte a estratégia de desinvestimento (vendas de R$ 23,8 bilhões) e também os movimentos recentes do mercado, que levaram à desvalorização dos investimentos em empresas não coligadas (redução de R$ 28,8 bilhões).
A carteira de crédito líquida somou R$ 442,1 bilhões no encerramento do trimestre, representando 61,6% dos ativos totais e apresentando variação positiva de 0,7% em relação ao fechamento de 2019, quando totalizava R$ 441,8 bilhões.
A inadimplência (atrasos superiores a 90 dias), desconsiderando operações com honra da União, recuou de 0,84% em 31 de dezembro de 2019 para 0,37% em 31 de março, abaixo do índice do Sistema Financeiro Nacional (3,17%).
Atuação contra o Covid-19 – Além dos resultados financeiros, o BNDES apresentou um balanço de suas ações emergenciais de combate ao Covid-19, anunciadas em 22 de março. As iniciativas buscam preservar as atividades econômicas das companhias durante esse período, incluindo pequenas e médias empresas, além de investimentos no setor de saúde. Em todas as suas ações emergenciais, o BNDES já soma R$ 13 bilhões em aprovações, apoiando empresas que empregam 2,2 milhões de pessoas.
Em menos de dois meses, 19 mil clientes já solicitaram a suspensão temporária de pagamentos de financiamentos junto ao BNDES, totalizando R$ 8,7 bilhões. Estima-se que essas empresas empreguem 1,62 milhão de pessoas.
Já a linha de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas totaliza R$ 2,3 bilhões em aprovações. Por sua vez, o programa para financiamento da folha de pagamentos de pequenas e médias empresas contabiliza 73 mil operações aprovadas, totalizando R$ 1,6 bilhão. Estima-se que o apoio dessa linha tenha contribuído para o pagamento do salário de 460,5 mil pessoas.
Até o momento, o programa emergencial que tem como foco a ampliação imediata de leitos, além de materiais e equipamentos médicos, aprovou R$ 198,2 milhões, que viabilizarão a entrega de 3.126 leitos, 500 mil novos testes rápidos de Covid-19 e 1,5 mil novos monitores.
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