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Economia

- Publicada em 14 de Maio de 2020 às 03:00

Setor calçadista já fechou 30,9 mil postos no Brasil

No Estado, foram contabilizadas mais de 7,8 mil dispensas

No Estado, foram contabilizadas mais de 7,8 mil dispensas


/ABICALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC
O mais recente levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) aponta que, do final de março até o último dia 12 de maio, o setor perdeu 30,9 mil postos de trabalho, 11,5% da força de trabalho da atividade (270 mil postos diretos, em dezembro de 2019). Os estados mais afetados foram São Paulo, com a perda de 10 mil postos (32% do total de demissões); Rio Grande do Sul, com 7,82 mil demissões (25% do total); e Minas Gerais, com 5 mil postos perdidos (16% do total). Os estados do Nordeste somam 5,46 mil demissões (18% do total).
O mais recente levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) aponta que, do final de março até o último dia 12 de maio, o setor perdeu 30,9 mil postos de trabalho, 11,5% da força de trabalho da atividade (270 mil postos diretos, em dezembro de 2019). Os estados mais afetados foram São Paulo, com a perda de 10 mil postos (32% do total de demissões); Rio Grande do Sul, com 7,82 mil demissões (25% do total); e Minas Gerais, com 5 mil postos perdidos (16% do total). Os estados do Nordeste somam 5,46 mil demissões (18% do total).
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que não existe perspectiva de melhoras no quadro, especialmente enquanto o varejo físico não estiver em funcionamento. "Defendemos o retorno gradual, e com a segurança, do varejo brasileiro. Infelizmente, muitas fábricas estão sem novos pedidos, ou mesmo com cancelamentos, pois o lojista não está vendendo. Sem ter o que produzir, é impossível segurar a mão de obra", lamenta o executivo, acrescentando que mais de 85% das vendas da indústria calçadista brasileira são realizadas no mercado interno."
Segundo ele, desde o início da pandemia, 70% das fábricas tiveram que demitir trabalhadores em algum momento. "Muitas empresas estão tentando segurar trabalhadores por meio da redução da jornada de trabalho, com redução salarial correspondente, permitida pela MP 936. Porém, é uma medida paliativa neste momento", conclui.
Conforme o levantamento da Abicalçados, em 2020 a produção de calçados deve registrar um tombo de até 30%, especialmente em função da queda das vendas no mercado brasileiro. O IBGE aponta que, em março, as vendas do setor caíram 39,6%, no comparativo com o mesmo mês de 2019. No trimestre, segundo a mesma fonte, a queda chegou a 12,4%, em relação a igual período do ano passado.
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