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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2020 às 13:45

Bolsas da Europa fecham em queda, com temores sobre novos surtos da Covid-19

Declarações de dirigentes importantes de bancos centrais também influenciaram bolsas

Declarações de dirigentes importantes de bancos centrais também influenciaram bolsas


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em baixas consideráveis nesta quarta-feira (13) em alguns casos com recuos superiores a 2%, com maiores temores de que a pandemia de coronavírus possa provocar novos surtos de casos e prejudicar mais ainda a atividade econômica. Além disso, declarações de importantes dirigentes de bancos centrais estiveram no radar, bem como indicadores.
As bolsas europeias fecharam em baixas consideráveis nesta quarta-feira (13) em alguns casos com recuos superiores a 2%, com maiores temores de que a pandemia de coronavírus possa provocar novos surtos de casos e prejudicar mais ainda a atividade econômica. Além disso, declarações de importantes dirigentes de bancos centrais estiveram no radar, bem como indicadores.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,94%, em 333,97 pontos.
O Swissquote comenta que nas últimas 48 horas houve uma mudança no sentimento dos investidores, que passaram do otimismo com a possibilidade de reabertura econômica "para a ansiedade de que as coisas possam sair terrivelmente mal".
Para o banco, some-se ainda a isso o fato de que governos e bancos centrais agora têm munição limitada para enfrentar o agravamento da saúde global e da crise econômica. Nesta quarta, notícias sobre novos casos da doença pesaram sobre o humor. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, mostrou cautela sobre o quadro e disse que a recuperação pode demorar algum tempo, o que não ajudou o apetite por risco nos mercados globais em geral.
Além disso, entre os indicadores o quadro é bastante negativo: na zona do euro, a produção industrial recuou 11,3% em março ante fevereiro, embora analistas previssem resultado ainda pior (-12,8%). No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) sofreu baixa de 2% no primeiro trimestre de 2020 ante os três meses anteriores, sua maior queda desde a crise financeira de 2008, mas os resultados do segundo trimestre devem ser bem piores - o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) projeta contração de 25% da economia do Reino Unido no segundo trimestre. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 1,51%, em 5.904,05 pontos.
Perto do fechamento dos mercados, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, começou a participar de evento virtual, no qual disse que a contração econômica na zona do euro pode ser de entre 6% e 12%, com cenário base de -9%, mas ressaltou também a grande incerteza atual, além de comentar que a atividade deve ter recuperação no terceiro e no quarto trimestres deste ano.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,56%, para 10.542,66 pontos. Entre ações em foco, Commerzbank caiu 7,09%, após registrar prejuízo no primeiro trimestre, e Deutsche Bank recuou 6,35%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 fechou em baixa de 2,85%, a 4.344,95 pontos. Société Générale caiu 4,76% e BNP Paribas, 4,74%, enquanto a petroleira Total perdeu 3,79%.
Em Milão, o índice FTSE MIB teve queda de 2,14%, a 17.183,44 pontos, fechando na mínima do dia. Também encerrando na mínima da sessão, em Madri o índice IBEX 35 caiu 1,94%, a 6.631,40 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em baixa de 1,81%, a 4.077,15 pontos.
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